O dia 26 de junho foi a data escolhida pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Dia Internacional de Combate às Drogas. O uso de drogas é um mal social em todo o mundo e aqui no Brasil a situação também é muito grave – os dados estatísticos são realmente alarmantes. Nosso país é o maior consumidor de crack do mundo e o segundo maior mercado mundial de cocaína e seus derivados. A magnitude do problema do uso indevido de drogas é tão grave que atualmente é um desafio da saúde pública em nosso país. Além disso, o consumo de drogas provoca outros fatores agravantes: acidentes de trânsito e de trabalho, violência domiciliar e crescimento da criminalidade. Como buscar solução para esta situação?
Segundo especialistas, a conscientização de nossos jovens deve começar no ambiente escolar. Para isso, é necessário que a abordagem da questão conte com profissionais devidamente preparados, porque é importante transmitir aos jovens informações de caráter científico. Atingir esta faixa etária é fundamental pois, segundo o Ministério da Saúde, dois terços dos jovens entre 13 e 15 anos de idade já experimentaram alguma modalidade droga. Neste aspecto, a educação tem um papel preponderante, porque ela é o princípio na formação da cidadania, do ser humano em todo seu contexto, de suas ideias, de suas ações e caráter. A educação é a mola mestra de toda a engrenagem da vida, é a fonte que alimenta cada mente humana. Por isso, defendo um programa de palestras nas escolas com especialistas.
O apoio às famílias dos dependentes e a saúde da população também têm que ser pauta prioritária da classe política, que deve criar leis em prol de uma vida mais saudável para as comunidades. Por isso, sou autor da Lei 10.0839/15, que institui em todas as Regionais de Belo Horizonte o Núcleo de Apoio e Prevenção ao Crack e outras drogas. Porém, o Executivo Municipal ainda não colocou em prática a lei, mas vou seguir cobrando este benefício para as comunidades. Também tramita na Câmara projeto de lei de minha autoria que proíbe a comercialização e a utilização do cachimbo conhecido como “narguilé” aos menores de 18 anos, que se tornou muito popular e a utilização equivale fumar 100 cigarros de uma só vez. Como se pode observar a dimensão do problema e as estatísticas de dependentes aumentam a cada ano. Além da classe política também é muito importante o envolvimento de toda sociedade em busca de soluções para este grave problema social que afeta milhares de famílias.