12 comportamentos que revelam um psicopata

29/11/2017 às 17:52.
Atualizado em 02/11/2021 às 23:57

Muitos ainda pensam que psicopatas só podem ser criminosos ou alguém deliberadamente ruim. Isso é um equivoco. Existem sim, os psicopatas bandidos. Contudo, há também aqueles que sequer praticam um ato de violência física. Seus “crimes” são emocionais: matam a paz, a alegria e a autoestima. É sempre bom lembrar que a psicopatia não é algo distante, ela pode estar ao nosso lado; em homens, mulheres, colega de trabalho, profissionais renomados, em nossa família, ou em um par amoroso. Reconhecer um psicopata não é tarefa fácil, isso porque as características vão se apresentando aos poucos. Mas, com uma dose de sagacidade é possível percebe-las com mais rapidez.

Alguns comportamentos podem ser reveladores. São eles:

  • Ausência de consciência emocional: É importante deixar de lado a crença de que crueldade emocional é algo premeditado. Não é. Um psicopata não planeja: “vou ali fazer uma maldade com fulano”. Ele simplesmente faz. Sua forma de agir, sem a capacidade de se colocar no lugar do outro, já é a própria crueldade.
  • Emoção superficial: O “fundo do poço” de um psicopata é raso. Mesmo sofrendo, não muda sua rotina de vida. Sua dor não o paralisa. Isso se deve à natureza vazia e transitória de suas emoções.
  • Ciúme: Psicopatas sentem ciúme. Mas não o ciúme fragilizado que deriva do medo da perda, e sim o ciúme possessivo, aquele que está voltado para o jogo de poder.
  • Fala e ação em desalinho: Uma característica comum a um psicopata é falar uma coisa e fazer outra. Aquilo que é veementemente afirmado, não é percebido na prática.
  • Dificuldade em manter o combinado: O que é acordado pode até ser mantido por um tempo, porém cai por terra num curto espaço de tempo. Sobretudo se for algo que exija esforço da sua parte.
  • Egoísmo: Psicopatas sofrem de egoísmo patológico. Suas vontades são sempre priorizadas. Só conseguem ser igualitários quando há interesse próprio.
  • Vitimização: Esse é um artifício que ocorre quando uma “historia triste” é contada para comover o outro e justificar alguns dos seus comportamentos inadequados.
  • Ausência de empatia: A dificuldade em se colocar no lugar do outro é evidente. E aumenta à medida que isso implica em modificar seu comportamento. Podem até existir falas de concordância, mas pouca ou nenhuma ação para mudar algo.
  • Dificuldade em ser fiel: A infidelidade acaba sendo consequência da conduta provocativa e do hábito de promover insegurança e instabilidade ao outro.
  • Reincidência: Voltam a errar pelos mesmos motivos. Aqui vale a averiguação do padrão: “quem fez uma não significa que fará duas. Mas quem faz duas, provavelmente fará três”.
  • As medidas não são justas: Seu erro tem um peso bem menor que o mesmo erro cometido por outra pessoa. Isso porque são incapazes de submeterem ao nobre exercício da autocrítica.
  • Mentira: Não há uma transparência. Sua conduta está constantemente envolta em mentiras, meias verdades, ou histórias mau contadas.
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