Um novo tempo

04/01/2018 às 21:09.
Atualizado em 03/11/2021 às 00:36

É tão gostosa essa sensação que vem a cada ano, em que se renovam as esperanças de que ao virar o dia 31 de dezembro, novas energias tomam conta do universo e tudo pode ser melhor.

Nisso aí já entra a predisposição de fazer diferente, de ter novas escolhas, melhorar aquilo que é possível e fazer o que mais anseia. Mas cria-se, também, uma onda de energia que propicia vontades e posturas diferenciadas.

Esse pensamento positivo que invade o início de um ano deveria ser usado para impulsionar práticas diferentes no nosso cotidiano, como ter mais paciência com as pessoas, ter a empatia não como discurso, mas como cultura, ser educado, mesmo que pessoas e empresas te forcem a não ser, não se deixar contaminar pelo mau humor alheio.

Mas, mais que isso: olhar além da própria existência, buscar alternativas de melhoria e crescimento, mas não para si apenas e sim para a coletividade. Há tanta gente precisando de atenção, carente de contato financeiramente desinteressado, de acolhida afetiva.

Passemos a querer um novo ano, mas a fazer um ano novo também. Mudando pensamentos mesquinhos ou ruins, fortalecendo para enfrentar tempestades emocionais que possam surgir e problemas que com certeza teremos. 

Como começar? Vi um dia desses uma publicação no facebook de uma jovem que queria indicações de instituições sociais sérias para que ela pudesse visitar, uma a cada mês, durante todo o ano de 2018. Nos comentários choveram nomes de asilos, abrigos, projetos e movimentos sociais de credibilidade em Belo Horizonte, o que me provocou várias alegrias. A primeira, confirmando que as pessoas querem cada vez mais ajudar ao próximo e a segunda, muito satisfatória, é que em diversas cidades mineiras existem pessoas, projetos e instituições fantásticos, muitas vezes desconhecidos, que atuam no anonimato para a massa, mas que fazem trabalho tão maravilhosos, que afetam e impactam a vida de muita gente, sem ao menos que o governo saiba e apoie, sem receber elogios da mídia, sem receber comendas de órgãos legislativos e executivos (ou recebendo, que não há problema algum). 

Há tanta coisa boa acontecendo que nos faz ter muita esperança e ânimo para fazer também. Informe-se, encontre uma instituição e não deixe de apoia-la.

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