Claudio OlivaClaudio Oliva é jornalista especializado em turismo e hotelaria, pós-graduado em Turismo pela Universidade de Barcelona, presidiu a Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo. Editor da Qual Viagem, colaborador em diversos portais de turismo, é também diretor Executivo da Assimptur Assessoria de Imprensa.

Planos de fidelidade em crise impactam consumidor e deixam de ser bons benefícios

Cláudio Lacerda Oliva *
turismologoali@hojeemdia.com.br
Publicado em 13/04/2023 às 07:02.
 (Divulgação)

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Programas como Méliuz, Dotz e algumas das companhias que fecharam capital, como a da Latam e a Smiles, da Gol, denotam que o setor foi severamente impactado com a pandemia. Isso ocorreu devido à queda na circulação de aeronaves e viagens aéreas durante o período.

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil, o ano de 2021 apresentou um prejuízo líquido de R$ 20 bilhões para o setor. Em contrapartida, empresas de varejo como a Americanas criaram serviços de pagamento com cashback, como os da Ame. Isso estava indo bem, até que houve a severa crise da Americanas, o que freou o crescimento da Ame. Por esse motivo, muitos investidores têm procurado migrar suas milhas para pontos no cartão de crédito.

Mesmo assim, só vale a pena se o usuário não pagar mensalidade no cartão de crédito, porque as milhas tiveram uma mega inflação.

Antes era fácil emitir um bilhete ida e volta com a Smiles, por exemplo, para destinos como Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília e Belo Horizonte, partindo de São Paulo. Atualmente, para conseguir esse benefício, o cliente tem de programar com mais de um ano de antecedência e mesmo assim não tem garantia de conseguir a passagem prêmio.

Como acontece o resgate das milhas e pontos de cartão de crédito.

Uma vez que os pontos estejam prestes a vencer, o dono das milhas ou pontos pode querer resgatá-las e usar o valor em outros investimentos – como adquirir ações, aplicar em fundos de investimento ou criptoativos.
Esse resgate acontece de maneiras diferentes, dependendo do movimento que se realiza: transformando pontos em milhas ou milhas em pontos. É importante ressaltar que os programas de fidelização já foram mais bem utilizados e traziam bons benefícios.

Hoje não vale mais a pena investir em acelerador de pontos, compra de milhas e emissão de passagens por preços absurdos. O que nos resta atualmente é continuar acumulando pontos pelo cartão de crédito e transferir esses pontos nas corriqueiras promoções que alguns modelos de
fidelização ofertam. Cuidado pra não cair no conto do vigário, pois pagar anuidades no cartão de crédito, comprar milhas ou se inscrever em aceleradores de pontos, são coisas do passado.

Continue acumulando os pontos de seu cartão e fique de olho nas poucas promoções para emissão de seus bilhetes prêmios. Tente evitar custos fixos, pois milhas não valem mais a pena como antes.

Aconchego Mineiro, da Fazenda Santa Helena - Azeite Monasto, de Maria da Fé, em Minas Gerais (Divulgação)

Aconchego Mineiro, da Fazenda Santa Helena - Azeite Monasto, de Maria da Fé, em Minas Gerais (Divulgação)

1º Festival Gastronômico Sabores da Montanha começa em junho
Estabelecimentos de Minas Gerais e São Paulo se preparam para o 1º Festival Gastronômico Sabores da Montanha. O evento pretende divulgar a gastronomia típica da Serra da Mantiqueira, Serra da Bocaina, Serra do Mar, Vale Histórico e Sul de Minas Gerais para valorizar as raízes  centenárias da culinária regional, o oferecerá ao público uma extensa
diversidade gastronômica, que vão desde pratos mais simples e tradicionais, até os mais refinados com requintes de luxo. O Festival será realizado entre os dias 2 de junho e 30 de julho e engloba, até o momento, 24 municípios e 56 restaurantes. As inscrições seguem abertas até o dia 28. 

Femaçã (Rafaela Ribeiro)

Femaçã (Rafaela Ribeiro)

XI edição da Femaçã retorna à Serra Gaúcha a partir desta sexta
Reconhecida como Berço Nacional da Maçã, pelo pioneirismo no cultivo da fruta no Brasil, Veranópolis (RS) volta a celebrar a Festa Nacional da Maçã e Feira Agroindustrial (Femaçã). Realizado de quatro em quatro anos, o evento ocorre de sexta (14) a domingo (16) e de 20 a 23 de abril, no Parque de Exposições José Bin. Os visitantes poderão aproveitar as mais de 100 atrações culturais, artísticas e esportivas e prestigiar os estandes dos 130 expositores em segmentos como artesanato, comércio, indústria, máquinas, veículos e implementos agrícolas. Além disso, haverá 12 opções gastronômicas distribuídas em duas praças de alimentação. Os ingressos estão à venda no local, por R$ 10, e inclui a entrada para os shows regionais. No dia 20, o acesso é gratuito. Para as apresentações nacionais, os bilhetes devem ser adquiridos à parte, a partir de R$ 40, à venda no site minhaentrada.com.br.

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