Olhar revelador: iridologia permite fazer um pré-diagnóstico de doenças do corpo e da alma

Patrícia Santos Dumont
pdumont@hojeemdia.com.br
05/11/2017 às 06:00.
Atualizado em 02/11/2021 às 23:32
 (Editoria de Arte/Lute)

(Editoria de Arte/Lute)

Pigmentações em diferentes matizes, manchas e filamentos que formam um desenho exclusivo no olho de cada um de nós. Essa seria uma descrição perfeita da íris, não fosse por um detalhe. Usada desde o Egito Antigo, a iridologia – diagnóstico a partir da área colorida do olho – se propõe a fazer mais do que uma leitura única do indivíduo. A ferramenta, garantem os terapeutas, revela muito sobre saúde, carga genética e até aspectos psicológicos e comportamentais.

Direcionada por dois mapas – físico e emocional – criados pelos profissionais norte-americanos Bernard Jensen e Denny Johnson, respectivamente, a ciência ou arte, forma como é definida, é utilizada no Brasil em pré-diagnósticos por profissionais de saúde e terapeutas holísticos. Consultas custam de R$ 100 a R$ 300, em média.

Na íris estariam representadas mais de cem áreas do corpo, incluindo órgãos como rins, pulmões e baço, sistemas (digestivo, respiratório e urinário), além de aspectos psicológicos, determinantes para a leitura do temperamento de cada um e das aptidões dos pacientes. 

Instituições de saúde da Rússia e da Coreia do Sul já utilizam a leitura da íris como método de diagnóstico médico

Terapeuta iridólogo com mais de 30 anos de experiência e atendimentos realizados no Brasil todo, Vanderlei Amaral Gurgél explica que o exame, feito de forma não invasiva e com ajuda de uma lente acoplada à câmera fotográfica, evidencia deficiências genéticas ou adquiridas, alterações teciduais, progressão ou redução de doenças, hiper ou hipo-atividade de órgãos e sistemas e condições motoras, psicológicas, sensoriais e fisiológicas do cérebro.

Íris mais escurecidas, por exemplo, notadas inclusive em olhos azuis ou esverdeados, sugerem presença de toxinas no corpo físico e de “impurezas” emocionais desencadeadas por sentimentos de mágoa e raiva, explica o profissional. Em Belo Horizonte, Gurgél realiza atendimento no espaço Exercícios de Vida, no bairro Santa Efigênia, na região Leste. “Olhos brilhantes e luminosos, por sua vez, denotam pessoas alegres e felizes, significam que a alma delas está presente na vida. Basta olhar nos lhos de uma criança”. Editoria de Arte / N/A

Confira um exemplo de leitura realizada em olho humano

Órgãos de choque

Guiada por um mapa extremamente detalhado e que se diferencia da íris esquerda (herança materna) para a direita (paterna), a leitura reflete ainda os chamados órgãos de choque – de menor resistência. Influenciados por questões genéticas ou adquiridas ao longo da vida, são mais suscetíveis ao adoecimento e, por isso, requerem mais atenção.

Quando tratados por meio de terapias alternativas – indicadas pelos próprios profissionais que realizam o pré-diagnóstico – ou até da medicina tradicional, os olhos geralmente tornam-se mais claros e brilhantes, explica o presidente do Instituto Brasileiro de Iridologia e Ciências Naturopáticas (Inbri), Paulo Solano. 

“A maioria dos sinais presentes na íris são fixos, já que evidenciam a estrutura genética da pessoa. Por outro lado, questões tratadas se tornam aparentes no clareamento da cor. Olhos esverdeados, por exemplo, podem tender para o azul e os que apresentavam manchas pretas tendem a se acastanhar”, detalha Solano. 

Lacunas profundas, que indicam órgãos já doentes, podem se tornar mais suaves ou até desaparecer. 

Além disso:

Enquanto o método de Bernard Jensen possibilita analisar a íris do ponto de vista orgânico, traçando um mapa de órgãos e sistemas (semelhante ao da reflexologia, que mapeia nos pés todo o corpo humano), o esquema Rayid (ray, de raio, e id, de desenvolvido), criado por Denny Johnson, viabiliza a compreensão da mente humana, por meio de quatro padrões básicos. Compreendendo-se cada um deles, é possível entender vocações, medos, potenciais, formas de se expressar por gestos e palavras e, assim, transformar relacionamentos.

“Podemos observar a transferência genética não só dos traços físicos, como também comportamentais. Com isso, desde muito cedo conseguimos aprender o que é recebido de pai e mãe e entendemos a profunda importância da comunicação com eles para o desenvolvimento de nossa individualidade”, esclarece Vanderlei Gurgél. Segundo o terapeuta, não há idade definida para o diagnóstico. “Uma mãe consegue se orientar melhor sobre a natureza física e mental do filho ao submetê-lo à terapia ainda criança”, destaca. 

A herança genética do indivíduo também pode esclarecer porque alguns distúrbios predominam em determinados órgãos. Pessoas que se magoam e se ressentem com facilidade, por exemplo, podem ter afetados fígado, digestão, circulação e juntas. Fitoterapia, acupuntura, cromoterapia, psicologia e até a alopatia, método de tratamento convencional com medicamentos, dependendo da habilitação do iridólogo, são algumas das alternativas propostas pelos profissionais de leitura de íris. Editoria de Arte

Identifique seu tipo de íris a partir da leitura comportamental, criada pelo norte-americano Denny Johnson

Ter corpo e alma desvendados por uma "simples" leitura de íris é realmente fascinante. A princípio, como acontece numa primeira experiência com quase todas as terapias alternativas, holísticas, das quais pouco se fala ou se tem notícia, pelo menos na minha opinião, fica sempre aquele dúvida: será que isso funciona mesmo? E não é que funcionou?!

Tanto física quanto emocional e mentalmente o diagnóstico a meu respeito foi certeiro. Tudo bem que, muitas vezes, ficamos sugestionados a encaixar essa ou aquela avaliação no que somos (ou desejamos ser), mas, dessa vez, até quem leu minha "análise" (e me conhece um pouquinho melhor) ficou surpreso.

Fragilidades na saúde ligadas à herança de pai e mãe, temperamento trazido no DNA ou traços assumidos ao longo da vida, tudo se encaixou mais do que perfeitamente. Mais uma vez, reforço minha crença de que tudo é válido quando estamos dispostos a acreditar. Por que não levar para a vida os conhecimentos de uma ciência (ou seria arte?) tão antiga e bem explicada? Cabe aproveitá-la da melhor maneira e utilizar sempre a nosso favor, claro! Fica a dica: funciona mesmo! Editoria de Arte

Esquema traçado por Bernard Jensen identifica órgãos e sistemas em cada uma das partes da íris

Agende sua consulta:

Vanderlei Gurgél - (31) 99288-1672
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