Volta ao mundo em BH: capital tem excelente roteiro de cozinha internacional; confira!

Patrícia Santos Dumont
pdumont@hojeemdia.com.br
03/05/2018 às 17:08.
Atualizado em 03/11/2021 às 02:39

Reduto de bares e botecos dos mais variados tipos e gostos, Belo Horizonte é prato cheio também para quem curte experiências gastronômicas internacionais. Das legítimas massas frescas da culinária italiana, passando pela carnes inspiradas nas churrascarias portenhas até as apimentadas receitas mexicanas, há de tudo um pouco. Oportunidade de degustar delícias do mundo inteiro sem sair de “casa”!

No bairro Santo Agostinho, Zona Sul da cidade, não há como se enganar ao experimentar os pratos do D’Agostim di Paratella, comandado pelo chef mineiro Matheus Paratella. Representante legítimo dos ristorantes italianos, o estabelecimento é fiel à tradição. “Quis trazer para cá a comida italiana de raiz sem nenhum tipo de abrasileiramento”, observa o chef. 

Dentre os pratos de maior sucesso estão o macarrão à carbonara (com pancetta e pecorino) – que mesmo não estando no cardápio coleciona fãs – e o tiramisú, sobremesa com creme de mascarpone (não é cream cheese!), vinho marsala, biscoito e café. 

Inspirado principalmente em Piemonte, região onde o chef viveu por 20 anos, o menu é fiel também ao modo de servir. Quem chega disposto a se fartar de refeições com carne e massa, juntos, sai decepcionado. “Os clientes reagem bem quando digo que a proteína vem separada da massa”, explica o chef, referindo-se à tradição italiana de não servir os ingredientes em um mesmo prato.Lucas Prates

Massas frescas são carro-chefe do D'Agostim di Paratella, que mantém tradição italiana

Pioneiro

Pouco conhecida dos mineiros, a culinária peruana também tem “filial” em BH. Inaugurado em 2011 no bairro Luxemburgo, Zona Sul, o Inka foi pioneiro em trazer para a cidade a gastronomia andina.

Representada principalmente pelo ceviche – fatias finas de peixe cru marinadas em molho de limão, pimenta, cebola, gengibre e coentro –, a gastronomia do Peru é conhecida, sobretudo, pela presença bem marcante de pimenta. “A base de todos os pratos é a pimenta, principalmente a amarela, e a aji panca, que só encontramos lá”, comenta o chef peruano Pierre Sablich. 

Além do tradicional ceviche, servido acompanhado de chips de batata e milho torrado, é possível degustar o clássico arroz com marisco, que leva camarão, polvo, lula e mexilhão, dentre outras delícias.

Outro país com representante de peso na capital é a Índia. Caracterizado pelas massalas, misturas de temperos que criam aromas e sabores inconfundíveis, a cozinha indiana encontra no Buffet Bhagwan – com duas unidades em BH, nos bairros Sagrada Família (Leste e Prado (Oeste) – um representante legítimo. Inka/Divulgação

Marca registrada da culinária peruana, ceviche é um dos pratos servidos no Inka

Os estabelecimentos servem desde as samosas (pasteis recheados) ao emblemático naan, pão finíssimo feito na hora e que acompanha várias refeições.

Recentemente, o Maharaj, restaurante indiano que funcionava no mesmo prédio do Consulado da Índia há dez anos, fechou as portas temporariamente. Segundo o estabelecimento, será “um período de meditação, comum nas religiões indianas”.

O japonê Shushi Naka foi aberto há 30 anos em BH e serve pratos clássicos, tradicionais no país oriental: nada de abrasileiramento nem adaptações nas receitas

Haus München mantém tradição há 50 anos

Inaugurado na capital mineira há 50 anos, metade deles instalado no mesmo local, no Santo Agostinho, região Centro-Sul, o Haus München é um autêntico representante da culinária alemã em Belo Horizonte. Fundado por um casal germânico, a casa mantém a tradição de trazer sabores da cultura natal – alguns com toque personalizado – aos belo-horizontinos.

Além de receitas tradicionais, como o famoso joelho de porco e o tradicional rosbife com salada de batata, e de preservar ingredientes básicos do país de origem, o Haus fabrica os próprios embutidos – ponto alto da gastronomia alemã. 

No menu de delícias estão salsicha de vitelo, linguiça de pequi e salsicha Frankfurt, todas elaboradas pelo chef Márcio Santoro, que assina o cardápio. A gastronomia brasileira também está presente no filé à parmegiana, servido há anos no local. 

50 anos

Em comemoração aos 50 anos da casa, o restaurante vem, há seis meses, brindando os clientes com ações especiais. Entre elas, o lançamento recente da Cerveja Haus, rótulo de estilo dry stout, assinado pelo beer sommelier Pablo Carvalho. A carta de cerveja é um capítulo à parte, são mais de cem rótulos, muitos com prêmios e reconhecimento internacional. Editoria de Arte

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