O candidato à vice-presidência do Brasil, General Braga Netto (PL), participou de um evento com produtores e representantes da sociedade civil de Minas na manhã desta quarta-feira (19) na sede da Associação Médica, na região Central de BH.

Durante a solenidade, Braga Netto recebeu cerca de 50 propostas dos participantes. Entre as entidades presentes, destaque para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio) e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH).

O candidato a vice de Jair Bolsonaro (PL) aproveitou o discurso para lembrar os feitos do atual Governo Estadual nos últimos quatro anos e criticou as antigas gestões petistas. "Os governos do PT pegaram o dinheiro e investiram em outros países. Nós duplicamos as BRs 381 e 262, investimos quase R$ 3 bilhões no metrô de BH. Agora vamos extrair lítio para explorar e exportar no Vale do Jequitinhonha. Vamos gerar milhares de empregos", disse.

Braga Netto também agradeceu o apoio recebido pelo governador Romeu Zema (Novo) durante a campanha eleitoral para o segundo turno. "Minas sempre foi um fiel da balança na questão eleitoral em nível nacional. Quando recebemos o apoio de Zema, primeiro governador a declarar publicamente. Ele acredita na nossa pauta, que é liberal e foca em gerar empregos para crescer o país", analisou.

Críticas a Lula
Durante o evento, o general trouxe ao debate o tema da economia e disse que o rival não possui um plano apropriado para o futuro do país. "A política econômica do Lula não se sustenta, até o Henrique Meirelles criticou. Ele não apresentou nada até agora. Qualquer estado que tenha uma tendência socialista, vai aumentar a máquina pública. Na Venezuela fizeram isso. Lula vai estatizar as coisas porque precisa encher a máquina pública", disse.

Braga Netto se refetiu ao depoimento dado na noite dessa terça-feira (18) pelo ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que criticou o projeto econômico do candidato petista. Segundo ele, existem incertezas sobre o futuro econômico do país em caso de vitória do Lula.

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