Zema é só imagem

Compromisso é derrotar o “bolsozema”, mas Kalil não é um candidato que representa a esquerda

Hermano Chiodi
hcfreitas@hojeemdia.com.br
03/08/2022 às 16:47.
Atualizado em 03/08/2022 às 21:22
 (Maurício Vieira / PCB)

(Maurício Vieira / PCB)

A candidata ao governo de Minas Gerais, Renata Regina (PCB), afirmou que o compromisso de seu partido é acabar com o modelo “Bolsozema”, mas que o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), não é o candidato certo para representar as ideias de esquerda em Minas Gerais.

“Ele diz que gosta de gente, mas no último dia de seu mandato mandou a Guarda Municipal agredir trabalhadores e trabalhadoras da educação na porta da prefeitura. Pessoas que estavam apenas pedindo negociação salarial”, afirmou.

Para ela, Kalil e o governador Romeu Zema tem muitas semelhanças na forma de tratar o servidor e o serviço público. “Ambos são neoliberais e promoveram aí retiradas de direitos da classe trabalhadora. Estamos comprometidos com a derrota de Zema e Jair Bolsonaro (PL), mas queremos avançar nestas questões críticas”, afirmou.

A candidata ainda reforçou as crítcias ao atual governador e candidato a reeleiçãodizendo que Zema não cumpre a legislação ambiental, tem avançado na política de privatização e "sucateamento" das empresas e serviços públicos, não cumpre a legislação do piso-salarial da educação e deixou a população desprotegida no momento mais crítico dos últimos anos.

“Além de abrir a porta do Estado à mineração predatória, não avançou nos combate à pandemia. Minas Gerais, em 2020, foi o segundo Estado que menos investiu em saúde, no momento mais crítico da pandemia”, criticou.

Segundo ela, Romeu Zema apenas reproduziu em Minas Gerais a política bolsonarista da pandemia e é, na opinião dela, difícil de entender a razão para boa avaliação nas pesquisa. “Ele criou uma imagem de simples, de popular, que fala errado. Mas o patrimônio dele não parou de subir durante seu mandato”, afirmou.

A candidata defende a estatização de setores estratégicos e defendeu uma auditoria da dívida do Estado para ver o que de fato existe a ser pago, mas que de toda forma, se governadora fosse, não iria privilegiar o pagamento das dívidas em detrimento da oferta de serviços públicos de qualidade, garantidos por lei à população.

 Leia Mais

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por