Consórcio que lidera licitação de duplicação da BR-381 é questionado

Patrícia Scofield - Hoje em Dia
14/06/2013 às 07:29.
Atualizado em 20/11/2021 às 19:07

As empresas Isolux Corsán e Engevix, que formam o consórcio que ofereceu os melhores preços para os três primeiros lotes da obra da duplicação da BR-381, são alvos de processo administrativo na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) por irregularidades na segunda etapa de concessões da BR-116, na Bahia, e de questionamentos da Controladoria Geral da União (CGU), por falhas nas obras da Ferrovia Norte-Sul, em Tocantins, respectivamente.

A reunião de abertura dos envelopes foi realizada nesta quita-feira (13), na sede do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), em Brasília. A próxima etapa do processo é a análise da proposta técnica das empresas.

Segundo a ANTT, a Via Bahia, que tem como sócia a espanhola Isolux Corsán, está sendo processada, junto com mais cinco concessionárias, por problemas na prestação dos serviços e atrasos no cumprimento de obras obrigatórias na BR-116, divulgados no mês passado. Em agenda em Belo Horizonte, no mês passado, o ministro dos Transportes, César Borges, chegou a afirmar que as empresas envolvidas podem vir a “perder a concessão”.

A Isolux Corsán tem atuado tanto na construção das rodovias quanto, posteriormente, na administração de trechos privatizados.

Outra empresa do consórcio, a Engevix foi citada pela CGU em falhas na supervisão do orçamento-base do trecho da Ferrovia Norte-Sul entre Ribeirão Tobocão e Palmas, no Tocantins. Conforme a CGU, foram feitos pagamentos indevidos nos serviços de escavação e transporte, estimados em mais de R$ 15 milhões.

Proposta

O consórcio ofereceu os menores preços globais para realizar os projetos básico e executivo, além da duplicação de três trechos da obra, que foi subdividida em onze lotes. Para o primeiro, foi dado o lance de R$ 210,8 milhões; para o segundo, R$ 237 milhões, e para o terceiro, R$ 298,3 milhões – em todos os casos, menos da metade do valor proposto pela concorrente que ofereceu os valores mais altos.

Para o lote 3.2, a vantagem, até o momento, é do Consórcio J. Dantas/Sotepa e no lote 3.3, o consórcio Toniolo, Busnelo/ GP Consultoria. Hoje, o Dnit recebe as propostas de mais dois lotes, e na segunda-feira, dos últimos quatro lotes.

Leia mais na http://hojeemdiardp2.digitalpages.com.br/

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por