Marcio Lacerda alega não ter sido convidado para evento de Dilma em Minas

Patrícia Scofield - Hoje em dia
18/04/2013 às 09:39.
Atualizado em 21/11/2021 às 02:55

Ausente em todos os compromissos oficiais da presidente Dilma Rousseff (PT) na capital e em Ribeirão das Neves, o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), justificou o “sumiço” da agenda com a “falta de convite” do Palácio do Planalto. “Não fui convidado para ir a Neves, infelizmente. Se eu tivesse sido convidado, teria ido. Foi uma pena”, afirmou.

Segundo aliados do prefeito, Lacerda estaria aguardando para definir o apoio ao presidente nacional de seu partido, Eduardo Campos (PSB) ou ao senador Aécio Neves (PSDB) nas eleições presidenciais de 2014, possíveis concorrentes à reeleição de Dilma Rousseff.

Ontem, o prefeito disse que “não estava na programação” a antecipação do anúncio dos R$ 60 milhões para o metrô da capital, feito na última terça-feira pela presidente e pelo governador Antonio Anastasia (PSDB), previsto inicialmente para o dia 25 de abril. “A presidente Dilma decidiu então de última hora adiantar a assinatura desse repasse”.

Lacerda compareceu ao Sesiminas, na terça-feira, onde Dilma anunciou a instalação da primeira fábrica de insulina em Nova Lima, mas teve que sair para um compromisso em Sabará.

No entanto, integrantes da assessoria de comunicação da Prefeitura aguardavam o prefeito, que chegou até mesmo a ser cumprimentado, em discurso, pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, sem estar no local.

“O assunto da insulina foi marcado de última hora. Pedi desculpas a Dilma. Estive na noite anterior recepcionando-a como prefeito no Aeroporto da Pampulha”, resumiu.

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