Eleições 2022

Pestana afirma que houve ‘desmonte das políticas de saúde’ em Minas

Gabriel Rezende
grezende@hojeemdia.com.br
26/07/2022 às 16:52.
Atualizado em 26/07/2022 às 16:55
 (Lucas Prates/ Hoje em Dia)

(Lucas Prates/ Hoje em Dia)

Pré-candidato ao governo de Minas pelo PSDB, Marcus Pestana afirmou que, caso seja eleito, dará prioridade para a saúde. Segundo o político, houve um “desmonte das políticas” criadas por ele no período em que foi secretário estadual de saúde, entre 2008 e 2010, na gestão de Aécio Neves. 

“Nossas políticas eram republicanas, transparentes. Tudo era feito de forma ampla, republicana, com propósitos objetivos. Destruíram tudo”, afirmou em entrevista exclusiva ao Hoje em Dia nesta quarta-feira (26). Ele afirma ter chegado a essa conclusão após reunião com o Conselho de Secretários Municipais de Saúde.

Pestana define “três eixos centrais” nas suas propostas para a saúde. O primeiro está relacionado a absorver os aprendizados adquiridos com a pandemia da Covid-19. O segundo é reestruturar as redes integrais de assistenciais com a saúde. O terceiro é a modernização, com uso de tecnologias — projeto chamado por ele de saúde 4.0.

“Usaremos intensamente as ferramentas tecnológicas disponíveis, a telemedicina, as ferramentas de gestão eletrônica”, explicou. 

Apesar de afirmar foco na saúde e em políticas sociais, Pestana também afirmou que a grande tarefa do Estado é resolver as dívidas com a União, em meio ao projeto de adesão ao Regime de Recuperação Fiscal. 

“Estamos acumulando dívidas que inviabilizam. A única coisa que o Estado tem para investir é fundo de uma tragédia. Vamos viver de tragédia?”, disse em referência ao acordo de R$ 37,6 bilhões, firmado com a mineradora Vale pela reparação da Tragédia de Brumadinho. 

Pandemia
Durante a entrevista ao Hoje em Dia, Pestana fez duras críticas ao atual governador, Romeu Zema (Novo), e o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD), que lideram as intenções de voto das pesquisas eleitorais. 

Apesar disso, o tucano avaliou que os dois gestores “não foram mal na pandemia”, embora considere que “faltou voz de Minas na discussão nacional”. “Faltou posicionamento firme, mas a gestão da pandemia não foi ruim, destacou.

Assista à entrevista na íntegra:

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