Procuradoria vê Pizzolato na Papuda

Estadão Conteúdo
12/05/2016 às 11:54.
Atualizado em 16/11/2021 às 03:24
 (Rodrigo Paiva)

(Rodrigo Paiva)

Preso no Brasil há quase oito meses, o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, já recebeu três inspeções do Ministério Público Federal para verificar suas condições de saúde e segurança. Ele foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão por peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva no julgamento do mensalão.

A última foi realizada na terça-feira (10) pelo secretário de Cooperação Internacional, Vladimir Aras, o conselheiro da embaixada italiana Gabriele Anis e a assessora da Secretaria de Cooperação Internacional Juliana Lucente. Além de visitar as instalações, as celas e verificar o pátio onde os presos tomam banho de sol, eles conversaram com Henrique Pizzolato.

As vistorias fazem parte do compromisso assumido por autoridades federais brasileiras com a Itália de acompanhar o cumprimento da pena de Pizzolato, que tem dupla cidadania.

Pizzolato foi extraditado da Itália em 23 de outubro de 2015. Ele foi o primeiro italiano entregue ao Brasil para cumprir pena no País.

A inspeção teve o apoio da Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe) e da Diretoria do CDP da Papuda. O Itamaraty foi informado da diligência. O MPF encaminhará relatório sobre a inspeção para as autoridades envolvidas na execução penal e para as autoridades italianas.

A primeira vistoria aconteceu em 10 de novembro de 2015 e a segunda, em 19 de janeiro de 2016. Antes da chegada de Pizzolato ao Brasil, o MPF conduziu uma vistoria detalhada para se certificar de que as condições eram adequadas para receber o extraditado.

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