Candidata ao governo de Minas pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB), Renata Regina afirmou nesta quarta-feira (3) que as candidaturas comunistas vivem um momento de "boicote" no Brasil.
“E também há toda a questão do recurso. Não nos alinhamos com o poder econômico, então as candidaturas que recebem mais recucos eleitorais têm mais vantagens”, afirmou a candidata, em entrevista ao Hoje em Dia.
Segundo ela, há um movimento “anticomunista em voga”, que reforça a necessidade do partido apresentar candidaturas. “É uma forma de dar rosto para as pessoas que estão na construção do projeto político”, declarou.
Ela também disse que as candidaturas do partido tem objetivo de trazer a classe trabalhadora para o poder. "Há um caminho para o povo mineiro e o brasileiro que pode ser percorrido para ter sociedade com mulheres e povo negro emancipados".
Apesar da pouca idade, Renata Regina diz não ser inexperiente na política. Segundo ela, a decisão pela candidatura foi “coletiva”. “Meu nome foi sugerido. Nese processo de debate, conclui-se que precisaríamos lanar uma candidatura e que o melhor nome seria o meu”, declarou.
Renata Regina foi oficializada candidata ao governo de Minas pelo PCB em convenção partidária no último dia 24. Ela atua como secretária política do partido. A vice será a professora Tuani Rodrigues, de 33 anos.
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