Um dos suspeitos de pilotar o drone usado para despejar produto químico em apoiadores do ex-presidente Lula (PT) e do ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), em evento na última quarta-feira 915), em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, tem passagens pelo sistema prisional. O homem, de 38 anos, é agropecuarista e já esteve preso em duas cidades dessa região do Estado.
Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), em 2015, ele ficou recluso por dois meses no presídio de Uberlândia – entre 31 de março e 30 de maio. Já em 2020, o suspeito esteve preso no presídio de Tupaciguara entre os dias 2 e 17 de abril, sendo transferido para Uberlândia, onde ficou até 25 de maio do mesmo ano.
Depois foi mandado para prisão domiciliar e liberado três meses depois por alvará de soltura. O motivo das prisões não foi informado.
Na última quarta (15), o agropecuarista e mais duas pessoas foram presas em flagrante por suspeita de usar um drone para jogar produto químico no público que participava de um evento da chapa Lula-Kalil para as eleições deste ano, no Centro Universitário do Triângulo (Unitri), em Uberlândia. Devido ao mau cheiro, apoiadores que estavam presentes chegaram a acreditar que se tratava de fezes e urina.
Os três suspeitos foram liberados após assinarem um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). A Polícia Militar apreendeu o drone. Os Ministérios Públicos Federal e Estadual investigam o caso.
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