O julgamento do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, começou nesta quarta-feira (24) com uma hora e meia de atraso, no Fórum Doutor Pedro Aleixo, em Contagem, na Grande BH. No entanto, a sessão pode ser adiada.  O requerimento foi feito devido a ausência do advogado de defesa do réu, Fernando Costa Oliveira Magalhães, que está voltando do Mato Grosso, onde teria ido participar de um audiência envolvendo o seu cliente.

Para o promotor de justiça Henri Wagner Vasconcelos de Castro, a falta do advogado foi, na verdade, uma manobra da defesa. "O advogado sabia antes mesmo de embarcar para aquela localidade que as oitivas tinham sido canceladas e mesmo assim viajou. Também haviam voos disponíveis para que pudesse retornar a tempo", declarou Castro.

Diante disso, o promotor pediu o acionamento da OAB que deverá apurar essa "falta funcional", assim como a remarcação do julgamento para o primeiro horário disponível. Outro pedido de Castro foi a nomeação de um defensor público para Bola, medidas que devem ser extendidas ao julgamento do Caso Bruno, marcado para o próximo dia 19. Além de Fernando Costa Oliveira Magalhães, o ex-policial era representado pelos advogados Zanone de Oliveira e Ércio Quaresma, mas na última segunda-feira foram impedidos de continuar no processo. Conforme o promotor, a ausência de Fernando Magalhães é um atentado à justiça.

A reportagem do PortalHD entrou em contato com o advogado de Bola, Fernando Costa Oliveira Magalhães, que estava dentro do avião preparando-se para a decolagem com destino a Campinas, no interior paulista. Segundo ele, a expectativa é chegar na capital mineira às 19h. Ele disse que vai tentar uma conexão para chegar mais cedo em Belo Horizonte e tentar ir ao fórum onde ocorre o julgamento de seu cliente. Agurdando mais informações