30% dos brasileiros que jogam Pokémon Go já investiram dinheiro no jogo

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
17/10/2016 às 17:20.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:15
 (Lucas Prates)

(Lucas Prates)

O mês de agosto de 2016 ficou marcado no Brasil pelo desembarque dos monstrinhos do Pokémon Go, um jogo que já fazia sucesso em todo o mundo e levava pessoas das mais variadas idades a verdadeiras caçadas a bichinhos virtuais. Assim que os brasileiros começaram a ocupar praças e a fazer maratonas com os celulares nas mãos, algumas questões começaram a surgir. Quem está jogando Pokémon Go? Como o brasileiro está jogando? Quem joga mais e por quê? As pessoas estão dispostas a gastar dinheiro com o jogo?
 
Uma pesquisa realizada em agosto pela empresa de soluções digitais Opinion Box entrevistou 1.883 internautas de todas as regiões do país e revelou números interessantes sobre a participação dos brasileiros no jogo. 

93% dos entrevistados disseram conhecer o Pokémon Go. Destes, 44% afirmaram ter baixado e experimentado o aplicativo. 48% dos respondentes são homens-caçadores, frente a 52% de mulheres. A distribuição geográfica dos jogadores pelo país também respeita a proporção populacional: 50% estão no Sudeste, 22% no Nordeste, 14% no Sul e 7% tanto no Norte quanto no Centro-Oeste.
 
Além disso, um dado surpreende: a maior parte dos jogadores de Pokémon Go está na faixa de idade entre 25 e 39 anos. São 53% dos usuários. Na sequência, aparecem os jovens com idades entre 16 e 24 anos, ocupando a faixa dos 33%. Os 14% restantes tem mais de 40 anos.
 
É importante ressaltar que dos 44% dos internautas brasileiros que experimentaram o Pokémon Go à época de seu lançamento, 58% disseram que continuam jogando atualmente. 24% desses jogadores, inclusive, disseram que jogam Pokémon Go o tempo inteiro, não importando o lugar onde estiverem. Outros 56% são mais moderados e jogam apenas quando não têm tarefas pendentes. Já 17% dos entrevistados, por sua vez, fazem parte do grande movimento de jogadores que têm tomado conta de praças e parques pelo país. Eles dizem jogar apenas nesses lugares. Os 3% restantes jogam raramente.

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Independentemente do lugar, 55% dos jogadores de Pokémon Go afirmam entrar no game diariamente. 29% abrem o aplicativo de três a seis vezes por semana, 13% jogam apenas em um ou dois dias por semana e só 3% entram em uma frequência ainda menor.

Os entrevistados também foram questionados quanto ao que mais gostam no jogo. Capturar e colecionar diferentes Pokémons é o mais interessante para 76% deles. Para 10% dos respondentes, a fantasia da realidade aumentada é o fator mais legal. Já 7% gosta de reunir os amigos para jogar e 6% gosta das batalhas entre Pokémons. O 1% restante apontou outros motivos.
 
Os participantes da pesquisa também foram perguntados se já eram fãs da franquia Pokémon, que existe há 20 anos. 75% das pessoas disseram que sim e 25% são fãs novos, que conheceram a série por causa do Pokémon Go.
 
Aqueles que deixaram de jogar e os que nunca jogaram foram perguntados quais foram os motivos que os levaram a abandonar ou ignorar o aplicativo. 55% dos respondentes disseram não ter achado o jogo interessante; 19% mencionaram que seus smartphones não suportavam o aplicativo; curiosamente, 7% afirmaram sentir medo de ficarem viciados no jogo; 5% não gostam de jogos; 4% chegaram a jogar e não gostaram; e 2% não jogaram por não ter um smartphone. Em 7% das respostas de quem não joga Pokémon Go, foram apontados outros motivos, como: falta de segurança ao andar com o smartphone na mão; consumo excessivo de bateria em função do jogo; e até falta de tempo.
 
Por fim, a pesquisa quis entender se as pessoas gastariam dinheiro com Pokémon Go. A ideia era entender como o Brasil faz parte da impressionante receita do jogo. Assim, os jogadores participantes da pesquisa foram perguntados se já gastaram ou pretendem gastar dinheiro com o jogo. 30% disseram que sim. Outros 30% disseram que não investiram ainda, mas pretendem gastar dinheiro com o jogo e os 40% restantes não gastaram e nem pretendem gastar com itens dentro do aplicativo.
 
A margem de erro é de 2,3 pontos percentuais e o grau de confiança é de 95%.

Fonte: Opinion Box

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