Pelo menos R$ 25 milhões em negócios serão movimentados durante a 36ª Exposição Nacional do Mangalarga Marchador, aumento de 20% na comparação com o ano passado. Mais de 250 mil pessoas são esperadas no Parque de Exposições da Gameleira, onde o evento é realizado até o dia 27 de julho. No ano passado, foram 200 mil visitantes. As projeções otimistas são reflexo do porte do evento, que chega em 2017 maior do que nos anos anteriores e se consolida como a mais robusta exposição de equinos de uma mesma raça da América Latina. 

Conforme explica o presidente da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM), Daniel Borja, a exposição é destinada a toda a família. Além das provas com animais, em que o público poderá acompanhar os campeonatos e conhecer os campeões nacionais, uma estrutura completa de restaurantes, choperias, banco 24 horas, salão de beleza, fraldário e atrações infantis foi montada no evento. 

Entre os estabelecimentos gastronômicos confirmados na feira estão os restaurantes Porcão, 68 Pizzeria, Akemi, Duke in Duke, Haus Munchen, do Porto, Classe A, Trindade e Boca do Forno. 

Para as crianças, foi criada uma minifazenda. Há, ainda, espaço kids com brinquedos e jogos interativos. No test ride, as crianças podem montar os cavalos da raça.

Show

Shows também estão previstos para esta edição. No dia 27 de julho, a partir das 22h, César Menotti e Fabiano se apresentam na festa Modão, realizada no Pavilhão Gameleira. Apesar do Modão integrar a 36ª Exposição Nacional, o evento tem ingressos vendidos à parte. 

“Queremos atrair toda a família. A raça cresceu 11% e queremos mostrar isso à população. O mangalarga marchador é o cavalo da família, com destaque nos esportes, na cavalgada, no lazer, entre outros. Prova disso é que a ABCCMM já tem 14 mil associados”, ressalta Borja.

O presidente da entidade destaca que o mercado de cavalos cresce a passos largos, contrariando a crise econômica. De acordo com ele, estudo realizado no ano passado aponta que o segmento movimenta anualmente R$ 16,5 bilhões e gera 610 mil empregos diretos e 2,4 mil empregos indiretos. Levantamento da ABCCMM indica que a quantidade de criadores da raça mangalarga marchador aumentou 9,2% em 2016.

“Para se ter uma ideia da dimensão do negócio, a equinocultura representa seis vezes o que emprega a indústria automobilística no país”, afirma. O Brasil possui o terceiro maior rebanho equino do mundo, com 5 milhões de cabeças, perde em quantidade apenas para a China, com 6, 8 milhões de cabeças, e o México, com 6,3 milhões.

Local: Avenida Amazonas, 6020
Data:18 a 29 de julho
Horário: 8h às 22h
Informações: (31) 3379 6100

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