Acusado de executar fiscais reafirma que Noberto Mânica é o mandante dos crimes

Alessandre Mendes - Hoje em Dia
27/10/2015 às 19:52.
Atualizado em 17/11/2021 às 02:14
 (Alessandra Mendes/Hoje em Dia)

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Iniciado na manhã desta terça-feira (27), o julgamento de dois dos réus do caso que ficou conhecido como Chacina de Unai já dura mais de dez horas. Das 34 testemunhas arroladas pela defesa e acusação, 13 já foram ouvidas. Os depoimentos até então são de pessoas chamadas pelo Ministério Público Federal (MPF). Após ouvir policiais ligados à investigação, parentes das vítimas e algumas outras pessoas ligadas ao caso, o MPF questiona agora um dos réus já condenados pelo crime.

Erinaldo de Vasconcelos Silva, que foi responsável pela execução dos servidores do Ministério do Trabalho e Emprego, deixou clara a relação de Norberto Mânica como mandante das mortes. Segundo Erinaldo, ele foi chamado para matar o fiscal Nelson José da Silva, e quem mais estivesse com ele, a mando do fazendeiro.

Ainda segundo o executor, Norberto mandava dinheiro para ele na cadeia durante um período de tempo.

Além de falar da relação de Norberto com o crime, Erinaldo ainda relatou no depoimento que o fazendeiro teria pedido para ele matar uma família no Paraná, que ele acabou não aceitando.

Erinaldo foi condenado a 76 anos de prisão pelo crime. Além dele, Rogério Alan Rocha Rios foi condenado a 94 anos de prisão e William Gomes de Miranda a 56 anos de cadeia.

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