Advogado quer delação premiada para suspeito no Rio

Agência Estado
09/02/2014 às 13:09.
Atualizado em 20/11/2021 às 15:54
 (CARLOS MORAES/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO)

(CARLOS MORAES/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO)

A defesa de Fábio Raposo Barbosa, de 22 anos, preso na manhã deste domingo (9) como suspeito de participação no lançamento de rojão que feriu gravemente um cinegrafista da Bandeirantes, no Rio de Janeiro, está tentando convencer seu cliente a aceitar a delação premiada. É o que informa o portal de notícias da Agência Brasil.

O advogado de Raposo, Jonas Tadeu Nunes, disse, na 17ª Delegacia de Polícia de São Cristóvão, que seu cliente "está um pouco relutante" em aderir à proposta. Contudo, o advogado não confirmou se Fábio conhece o principal suspeito do crime.

Nunes afirmou também que tentará uma solução para revogar a prisão do jovem universitário de 22 anos que ocorreu na manhã deste domingo (9), na casa dos pais, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio. A polícia cumpriu um mandado de prisão temporária expedido pela Justiça.

Fábio foi indiciado pela polícia como coautor de atentado a bomba durante manifestação na Central do Brasil no último dia 6 que feriu o cinegrafista Santiago Andrade, da TV Bandeirantes.

A polícia cumpriu um mandado de prisão temporária expedido pela Justiça. No sábado, a Polícia Civil abriu inquérito e indiciou Fábio Raposo por suspeita de tentativa de crime de homicídio, qualificado por uso de explosivo, e crime de explosão durante o protesto da última quinta-feira (6). Se consumados os crimes, o jovem pode pegar até 35 anos de prisão.

O tatuador Fábio Raposo foi detido logo pela manhã na casa dos pais, no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio. A polícia cumpriu um mandado de prisão temporária expedido pela Justiça. No sábado, a Polícia Civil abriu inquérito e indiciou Fábio Raposo por suspeita de tentativa de crime de homicídio, qualificado por uso de explosivo, e crime de explosão durante o protesto da última quinta-feira (6). Se consumados os crimes, o jovem pode pegar até 35 anos de prisão.

Raposo se apresentou espontaneamente à polícia na madrugada de sábado, e contou ser ele a pessoa que aparece nas imagens entregado o rojão ao homem que teria acionado o artefato. A polícia tentará resgatar a página de Raposo nas redes sociais e averiguar seus contatos na intenção de identificar o atirador do rojão.

Ao delegado Maurício Luciano, Raposo contou que estava no protesto quando viu uma pessoa derrubar um artefato no chão. Ele pegou o rojão e ficou com o artefato por alguns minutos, até que um rapaz de camiseta cinza, que Raposo diz desconhecer, lhe pediu o rojão.

Raposo tem histórico de registro em atos violentos em manifestações nas 5ª e 14ª delegacias de polícia do Rio de Janeiro por danos ao patrimônio público, ameaça e formação de quadrilha.

Atualizada às 14h32)

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