Ainda sem a causa da explosão, bombeiros finalizam ações de emergência em Ipatinga

Janio Fonseca
jfonseca@hojeemdia.com.br
10/08/2018 às 17:17.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:52
 (Reprodução Whatsapp)

(Reprodução Whatsapp)

Ainda sem saber a causa da explosão que deixou mais de 30 pessoas feridas na planta da Usiminas, em Ipatinga, o Corpo de Bombeiros finalizou os trabalhos de rescaldo e contenção de riscos de novas explosões no fim da tarde desta sexta-feira (10). Militares da corporação seguem nas instalações da fábrica para monitoramento da situação e garantem total segurança no local. A usina segue fechada e não há previsão do retorno das atividades.

Todas as vítimas prestavam serviço ou eram funcionárias da empresa. Um fator que favoreceu a menor gravidade do acidente foi o fato de a fábrica estar em horário de almoço no momento da explosão. Entre as vítimas, não houve feridos com lesões graves, segundo os Bombeiros. Das 34 pessoas hospitalizadas, apenas uma teve um ferimento no rosto provocado por estilhaços lançados pela explosão. Os demais tiveram tonturas ou mal súbito decorrente da situação de pânico ou inalação de gás.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, a unidade de Ipatinga foi acionada por volta das 12h45 para atender a uma ocorrência de explosão de tanque reservatório de gás na usina  da Usiminas. O tanque,continha uma mistura de gases utilizada na produção de aço, denominada LDG (Linz Donawitz Gás), também chamado gás de aciaria. O principal componente desse gás é o monóxido de carbono.

Na fábrica ainda há dois reservatórios idênticos ao que explodiu, distantes cerca de 100 metros da explosão, mas há não risco de novas detonações já que os tanques com gás foram desativados pela empresa. Os bombeiros, juntamente com a equipe de brigadistas da fábrica, realizaram o resfriamento e a desativação de todas as estruturas próximas da origem da explosão, deixando o local em segurança.

Segundo o Corpo de Bombeiros, não há vazamento de gás no local e várias medições da qualidade do ar com aparelhos específicos para leitura de gases já foram feitas, comprovando a segurança do local e não havendo a necessidade de evacuação dos moradores de bairros próximos, que ficaram assustados com os impactos provocados pela magnitude da explosão.

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