Alvo de operação policial, vereador Wellington Magalhães é considerado foragido da Justiça

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
18/04/2018 às 12:30.
Atualizado em 03/11/2021 às 02:24
 (Maurício Vieira)

(Maurício Vieira)

O vereador Wellington Magalhães é considerado foragido da Justiça e procurado pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). O político do PSDC, que é ex-presidente da Câmara de Vereadores de Belo Horizonte, é um dos alvos da operação ‘Sordidum Publicae’, deflagrada na manhã desta quarta-feira (18) e que investiga crimes de corrupção, falsidade ideológica, fraude, lavagem de dinheiro e peculato. Também encontra-se foragido o assessor Rodrigo Dutra de Oliviera. 

O Ministério Público Estadual (MPE) e a PCMG cumpriram seis dos oito mandados de prisão preventiva e sequestro de bens previstos. Entre os envolvidos, estão o vereador, a mulher dele, Kelly Magalhães, e o jornalista Márcio Fagundes, ex-superintendente de comunicação da Câmara.Lucas Prates/Hoje em Dia Conforme investigação, todos os bens do vereador, totalizando mais de R$ 4 milhões, teriam sido adquiridos durante seu mandato como presidente da Câmara de Vereadores de BH


Wellington Magalhães foi identificado como suposto líder da organização criminosa, que teria direcionado licitação da Câmara para contratação de serviços de publicidade em favor da empresa MC.COM, causando prejuízo de mais de R$30 milhões aos cofres públicos municipais, segundo o MPE.

O suposto líder da organização criminosa e sua esposa foram denunciados pela prática do crime de lavagem de dinheiro, adquirindo bens móveis e imóveis de alto luxo, incluindo suntuosa mansão na orla da Lagoa da Pampulha, casas de alto nível de acabamento em condomínio de luxo na Região Metropolitana de BH, veículos importados de alto luxo, além de viagens internacionais, patrimônio este adquirido com o produto dos crimes antecedentes relacionados nas denúncias.

Todos os bens do vereador, totalizando mais de R$ 4 milhões, teriam sido adquiridos durante seu mandato como presidente da Câmara de Vereadores de BH, em desproporção com a única fonte de renda do acusado, constituída pelo subsídio de vereador.

A reportagem ligou para o gabinete de Wellington Magalhães e foi informada que o assessor de imprensa é o único capaz de falar em nome do vereador, mas não estava presente. A assessoria de imprensa da Câmara Municipal informou que a casa está estudando a melhor forma de se manifestar sobre o assunto. Os advogados do vereador e do jornalista Márcio Fagundes não foram localizados. 

Ex-superintendente de comunicação

Por meio de nota, o Ministério Público de Contas do Estado de Minas Gerais afirmou que, após a prisão preventiva de Márcio Fagundes pela operação 'Sordidum Piblicae', decidiu exonerar o jornalista do cargo comissionado que ocupava. Nenhum representante do jornalista foi localizado para comentar as denúncias do Ministério Público.

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