Em Ouro Preto, Pimentel entrega documento que certifica trabalhadores manuais

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
20/03/2018 às 08:57.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:56
 (Carlos Alberto/Imprensa MG)

(Carlos Alberto/Imprensa MG)

O Dia Nacional do Artesão, celebrado ontem, contou com uma comemoração especial para dona Cecília Matias do Carmo Ferreira. A artesã, de 80 anos, nascida e criada em Ouro Preto, na região Central de Minas, e conhecida pelo trabalho manual de ponto de arraiolo, recebeu das mãos de Fernando Pimentel a Carteira Nacional do Artesão. 

O documento regulamenta a atividade artesanal e possibilita que o trabalhador tenha acesso a aulas de capacitação, feiras e eventos ligados ao artesanato. Ele ainda permite a compra de matérias-primas e insumos para a produção com descontos em estabelecimentos conveniados. A Carteira Nacional do Artesão foi criada em 2012 pelo Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

“Esse programa fui eu quem criei quando era ministro da Indústria e Comércio Exterior, durante o governo da presidente Dilma. Não tínhamos nenhum projeto de apoio ao artesanato. Além de ter uma identidade como artesão, profissionalizado o trabalho, ela concede direito a crédito nos bancos oficiais, além de descontos para o artesão em diversos estabelecimentos”, explicou o governador.

Crescimento

A partir do lançamento do programa mais Artesanato, em 2017, o artesanato passa a ser trabalhado como mais um importante setor de desenvolvimento econômico de Minas Gerais. O programa, além de agregar as diversas iniciativas adotadas pelo governo, permitiu a abertura do diálogo com a categoria em várias cidades, inclusive em Ouro Preto.

O cadastramento dos artesãos mineiros é uma das importantes ações desenvolvidas pelo governo do Estado, por meio da Secretaria Extraordinária de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais (Seedif). Somente durante a gestão de Fernando Pimentel, houve crescimento de 170% do número de artesãos mineiros cadastrados pelo Núcleo de Artesanato da Seedif, comparado ao período de 2008 a 2014.

Essa ação tem como objetivo a valorização do artesão, a profissionalização do ofício, a criação de mais oportunidades para os trabalhadores manuais, geração de emprego e renda e o mapeamento do ofício no Estado, permitindo identificar as vocações regionais para a elaboração de políticas públicas para o setor.

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