Os deputados mineiros aprovaram na sessão de quarta-feira (7) a proposta orçamentária do Estado de 2017. A proposição estima a receita em R$ 87,27 bilhões e fixa a despesa em R$ 95,34 bilhões, com a previsão de déficit no valor de R$ 8,06 bilhões.
De autoria do governador Fernando Pimentel (PT), a proposta prevê aumento de verba para serviços essenciais como segurança pública, educação e saúde. Contudo, devido a "complexidade do problema econômico do Estado remonta à insuficiência do crescimento das receitas estaduais, mesmo com medidas adotadas em 2016", algumas áreas como saneamento, habitação e cultura terão cortes.
Conforme a proposta, o Estado gastará com a segurança pública no ano que vem R$ 13,66 bilhões. A quantia representa 5,13% a mais do que o investido na área em 2016. A educação também terá uma injeção de R$ 95 milhões. Confira a tabela detalhada abaixo:
Sobre o déficit, o governador justifica que as "despesas previstas são, em quase sua totalidade, de natureza obrigatória ou de atendimento a demandas sociais".
Calamidade
Além do orçamento, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou o decreto de calamidade pública de ordem financeira para equilibrar as contas. A medida, segundo a Casa, "dará mais autonomia para gerenciar despesas e receitas".
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