Ativistas ameaçam invadir Instituto Royal para confirmar inexistência de animais no local

José Maria Tomazela
01/12/2013 às 18:36.
Atualizado em 20/11/2021 às 14:29
 (Marcelo Camargo)

(Marcelo Camargo)

Por meio das redes sociais, ativistas ameaçam fazer uma nova invasão nas instalações do Instituto Royal, em São Roque, São Paulo, para confirmar a inexistência de animais no local. O instituto, que realizava testes de remédios em cães da raça beagle e roedores, foi invadido e depredado duas vezes nos últimos meses para a retirada dos animais. As novas ameaças levaram a direção do Royal a emitir nota neste sábado (30), reafirmando que interrompeu, definitivamente, as atividades na cidade no dia 6.

Em troca de mensagens no Facebook, ativistas disseram terem visto movimento de funcionários nas instalações de São Roque. Uma jovem que se identificou como membro do Animal Liberation Front (ALF), grupo que luta pela libertação animal, sugeriu uma nova invasão e recebeu o apoio de outros ativistas. "O Brasil é o País dos esquecidos, passa um tempo e fazem tudo de novo", postou. De acordo com a nota da instituição, "nos últimos dias, os funcionários e colaboradores do Instituto Royal têm se ocupado, unicamente, de providências para o encerramento definitivo das suas atividades, como o deslocamento de bens das dependências e a formalização de documentos administrativos pendentes".

Ainda segundo a nota, o acesso às dependências do instituto é feito, unicamente, para a finalidade de concluir o processo de fechamento. "Desde o anúncio de encerramento de suas atividades, o Instituto Royal não realiza no local nenhuma atividade de pesquisa ou teste de medicamentos com animais", afirma. O fechamento foi decidido após a primeira invasão, na madrugada de 18 de outubro, quando ativistas apoiados por grupos mascarados arrombaram as portas e retiraram 178 cães da raça beagle. As instalações foram depredadas. Houve nova destruição quando a unidade voltou a ser invadida em 13 de novembro, desta vez para a retirada de roedores. As ações ainda são investigadas pela Polícia Civil, enquanto o Ministério Público Estadual (MPE) apura denúncias de maus-tratos contra animais no instituto.
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