Cirurgia para frear o avanço do Alzheimer é realizada na Paraíba

Hoje em Dia
04/01/2016 às 21:38.
Atualizado em 16/11/2021 às 00:53

Foi realizada, pela primeira vez na Paraíba, a estimulação cerebral profunda em um paciente com Alcheimer. A cirurgia aconteceu no dia 11 de dezembro de 2015, no Hospital Napoleão Laureano, em João Pessoa. O nome do paciente de 77 anos não foi divulgado. A informação é do jornal Correio da Paraíba.
 
O procedimento funciona como um marca-passo cerebral. Assim, microcorrentes elétricas são descarregadas no cérebro, o que estimula o seu funcionamento. A cirurgia é capaz de frear a evolução da doença e recuperar as funções da memória, quando a doença está em estágio inicial. No entanto, a melhora só pode ser observada cerca de 30 dias após a operação.
 
Esse tipo de intervenção tem sido realizada em pacientes com o mal de Alzheimer no Brasil, de forma experimental,
desde 2013. O mesmo procedimento que já era utilizado, há mais de 20 anos, em portadores do mal de Parkinson, com melhora significativa.
 
Ainda segundo o Correio da Paraíba, a ideia inicial era levar o paciente ao Canadá, onde o procedimento já é realizado há cinco anos, até que a equipe médica do Hospital na Paraíba garantiu que o procedimento poderia ser realizado no local.
 
A estimativa é de que, no Brasil, 1 milhão e 200 mil pessoas sofram do mal de Alzheimer. A cirurgia ainda não é oferecida pelo SUS e não é coberta pelos planos de saúde.
 

 
Estágio inicial
    Problemas com a propriedade da fala (problemas de linguagem).
    Perda significativa de memória – particularmente das coisas que acabam de acontecer.
    Não saber a hora ou o dia da semana.
    Ficar perdida em locais familiares.
    Dificuldade na tomada de decisões.
    Ficar inativa ou desmotivada.
    Apresentar mudança de humor, depressão ou ansiedade.
    Reagir com raiva incomum ou agressivamente em determinadas ocasiões.
    Apresentar perda de interesse por hobbies e outras atividades.
 
Estágio intermediário
    Pode ficar muito desmemoriada, especialmente com eventos recentes e nomes das pessoas.
    Pode não gerenciar mais viver sozinha, sem problemas.
    É incapaz de cozinhar, limpar ou fazer compras.
    Pode ficar extremamente dependente de um membro familiar e do cuidador.
    Necessita de ajuda para a higiene pessoal, isto é, lavar-se e vestir-se.
    A dificuldade com a fala avança.
    Apresenta problemas como perder-se e de ordem de comportamento, tais como repetição de perguntas, gritar, agarrar-se e distúrbios de sono.
    Perde-se tanto em casa como fora de casa.
    Pode ter alucinações (vendo ou ouvindo coisas que não existem).
 
Estágio avançado
    Ter dificuldades para comer.
    Ficar incapacitada para comunicar-se.
    Não reconhecer parentes, amigos e objetos familiares.
    Ter dificuldade de entender o que acontece ao seu redor.
    É incapaz de encontrar o seu caminho de volta para a casa.
    Ter dificuldade para caminhar.
    Ter dificuldade na deglutição.
    Ter incontinência urinária e fecal.
    Manifestar comportamento inapropriado em público.
    Ficar confinada a uma cadeira de rodas ou cama.
 

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