Defesa Civil confirma que subiu para 28 o número de mortos em Petrópolis

Cristina Índio do Brasil - Agência Brasil
20/03/2013 às 19:05.
Atualizado em 21/11/2021 às 02:05
 (FERNANDO SOUZA/AGÊNCIA O DIA/Estadão Conteúdo)

(FERNANDO SOUZA/AGÊNCIA O DIA/Estadão Conteúdo)

A Secretaria de Defesa Civil do Rio informou que subiu para 28 o número de vítimas das chuvas no município de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro. A morte de uma mulher de 31 anos, que morava no bairro da Independência, foi confirmada pela prefeitura de Petrópolis. Ela estava internada na unidade de terapia intensiva do Hospital Santa Teresa e morreu na manhã desta quarta-feira (20). As buscas por desaparecidos continuam na rua Espírito Santo, no bairro Quitandinha. Segundo a Defesa Civil, quatro pessoas estão desaparecidas no local. A operação de busca, que recomeçou por volta das 7h, é feita por 50 militares com o auxílio de cães farejadores.   No distrito de Xerém, no município de Duque de Caxias, o secretário de Defesa Civil, Silva Costa, informou que a situação está voltando ao normal, mas 35 famílias com 176 pessoas estão desalojadas. Ele disse que os abrigos temporários serão desativados por não haver mais necessidade de as pessoas dormirem nestes locais. Os abrigos continuarão como ponto de apoio para diversas ações, entre elas a de vacinação. “Atualmente estamos com seis pontos de apoio”, disse.   Silva Costa afirmou que Santa Cruz da Serra foi a localidade mais atingida e o município continua em estado de atenção. “Nós saímos de alerta para atenção porque nós ainda temos muita ação de amparo e assistência às famílias”, explicou.   O secretário de Defesa Civil lembrou que em menos de três meses o local passou por tragédias em consequência das chuvas. Em janeiro, os moradores foram atingidos uma tromba d'água e agora inundações.”Esse é o nosso segundo desastre em menos de 90 dias. O município vai continuar trabalhando para dar assistência à população e providenciar medidas estruturais de caráter emergencial, para evitar novos danos e trazer a cidade aos níveis de normalidade.   Em Magé, também na Baixada Fluminense, a secretaria de Assistência Social faz cadastramento de moradores em áreas de risco de alagamento, para definir futuras remoções. No município, sete famílias ficaram desalojadas e foram levadas para abrigos, com o alagamento das ruas provocado pela força das águas. Segundo a prefeitura de Magé, todas voltaram para casa.

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