(Rafael Firmino)
Após a reunião com o governo de São Paulo e os metroviários terminar sem acordo na tarde desta segunda-feira (9), a categoria decidiu, em assembleia, pela suspensão da greve, iniciada na última quinta-feira (5). Os metroviários criticam o fato de a gestão Alckmin (PSDB) não ter anulado as demissões anunciadas na manhã desta segunda pelo secretário de Transportes, Jurandir Fernandes. O movimento, porém, perde força. Neste quinto dia de greve, a maioria das estações já está funcionando. Apesar de a Justiça considerar a greve abusiva, os metroviários de SP decidiram em assembleia no domingo (8) manter a paralisação. Pela decisão judicial, o reajuste salarial dos trabalhadores ficou em 8,7%, índice oferecido pelo Metrô, ante inflação de 5,81%. Os metroviários pediam 12,2%. O TRT determinou ainda uma multa de R$ 500 mil para cada novo dia parado, e de R$ 100 mil para os quatro dias anteriores ao julgamento. O último reajuste da categoria foi de 8% frente a um INPC de 7,2%, no ano passado. O piso atual é de R$ 1.323,55.