(Agência Brasil)
partidos.
Mas eles não estão muito distantes dos demais no ranking de coligações. Na média de todo o país, cada candidato concorre com o apoio de outros quatro partidos, além do seu. Não estão incluídos na conta os casos em que os partidos lançam chapas puras, sem fazer alianças com outras legendas.
Outra forma de medir a propensão de determinada legenda de se aliar a outra é calcular a porcentagem de cidades em que seus candidatos concorrem sozinhos ou coligados. Nesse caso, o ranking passa a ser encabeçado por PSDB, PSD, PMDB, DEM e PSB.
Todos esses partidos fizeram alianças em mais de 93% das cidades onde lançaram candidatos - no caso dos tucanos, a taxa chega a 96%.
Mais uma vez, os cabeças do ranking não estão muito distantes dos adversários. Em média, os 15 maiores partidos buscaram coligações em 88% dos municípios onde disputam prefeituras na cabeça de chapa. Das grandes legendas, o PT é o único que está abaixo da média, com 77%.
Tempo de TV
As coligações no Brasil são frequentes e amplas porque há vários estímulos para sua formação. O maior deles é a forma como se distribui o tempo de propaganda no rádio e na TV.
Cada partido conta com um tempo de propaganda que é proporcional ao tamanho de sua bancada na Câmara. Quando se trata de uma coligação, seu tempo de rádio e TV é o resultante da soma dos tempos dos partidos que a integram. Assim, quanto maior a coligação, e quanto maiores os partidos, maior exposição no chamado palanque eletrônico.
Mesmo nas cidades menores, onde não há propaganda eleitoral na TV, há incentivos políticos para as alianças. Ao formar coligações, os candidatos a prefeito reduzem o número de potenciais adversários no páreo.