Marcado pelas posições polêmicas e pela linguagem popular, o discurso de Kalil, foi focado nas áreas de saúde, segurança pública e educação. “Toda vez que você vê médico, polícia e professor você está vendo Deus. Viaduto não cura, Mineirão não cura ninguém”, disse o cartola.

Em vários momentos, Kalil declarou que não fará construções em sua eventual gestão.“O que nós queremos é muito simples: não fazer obra. É usar a obra que já existe”, disse.

“Tem alça de carro que leva ao Mineirão e onde passam quatro, cinco carros por dia. Não serve para nada”, alfinetou, antes de dizer que, ao contrário do que pensam, “o Kalil não é porra louca”.

“Não vou construir nada, não quero nada faraônico. O país tá quebrado, o Estado tá quebrado, a cidade tá quebrada”, reforçou em outro momento.

Ainda sobre a área de saúde, disse que o Hospital Risoleta Neves “é a popular casa de mãe Joana. É um prédio construído pelo governo estadual; equipado pela UFMG, que é federal; que repassou para a Fundep, que é uma fundação da UFMG; que por sua vez recebe dinheiro da prefeitura; que não repassou dinheiro e fechou a pediatria infantil”.

Kalil disse ainda que, se eleito, a prefeitura irá cuidar mais das áreas de segurança pública, que é atribuição do governo do Estado, e das escolas, mesmo quando elas forem de responsabilidade do governo de Minas.

O presidente do PHS em Minas, deputado federal Marcelo Aro, destacou, nesta manhã, a boa largada de Kalil nas pesquisas de intenção de voto, onde tem aparecido em segundo lugar, e aposta no segundo turno.

Para quem tiver interesse, o perfil oficial de Kalil no facebook publicou um longo vídeo, de mais de uma hora, com o discurso e perguntas feitas ao candidato. Segue o link.

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