Com 113 praias, Ilha Grande, no Rio, é uma boa opção para os mineiros

Aloísio Morais
amorais@hojeemdia.com.br
13/10/2016 às 10:45.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:12
 (AloÍsio Morais)

(AloÍsio Morais)

Para quem mora aqui em Minas, pode-se dizer que o paraíso até que não fica muito distante e, melhor, é acessível a todos os bolsos. O paraíso fica ali, no litoral do Rio de Janeiro, e basta pegar um ônibus noturno para chegar até lá. Até mesmo porque o paraíso não aceita entrada de carros.

O paraíso chama-se Ilha Grande, um dos raros lugares, hoje, a ostentar uma mata atlântica preservada, margeando 113 praias. Ou seja, água, areia e mata em meio a montanhas. Por isso, a especulação imobiliária e a hotelaria ficam malucas para colocar seus tentáculos por ali, mas, felizmente, tem prevalecido o bom senso e o espírito ecológico da população local em torno da preservação do tesouro.

Preservação que ocorreu graças ao fato de Ilha Grande ter sido um antigo posto de quarentena de escravos e, mais tarde, ter sediado por muitas décadas um presídio que acolheu personalidades como Graciliano Ramos e Carlos Marighella nos duros anos da ditadura Vargas. Mas, no final da década de 80, o então governador Leonel Brizola mandou demolir o que restava da prisão e Ilha Grande passou a viver, intensamente, o turismo. Hoje, ao redor da ilha há mais de 100 pousadas, hotéis e áreas de camping para atender a todos os gostos e bolsos.

O centro dessa infraestrutura é o povoado de Abraão. É de seu cais que partem os barcos de passeios com destino a variados cantos da ilha. As embarcações partem por volta de 9h30 e só retornam no final da tarde. Alguns passeios têm almoço durante o roteiro e os barcos, geralmente, levam frutas para serem oferecidas aos turistas.

Como chegar
Quem quiser que vá de carro até Angra dos Reis, onde há estacionamentos para deixar o veículo. Mas quem preferir ir de ônibus de BH até lá deve fazer o seguinte:

Pegar o ônibus executivo noturno das 20 horas que liga a capital a Angra dos Reis, numa viagem de cerca de 11h30. Logo em seguida ao desembarque, às 9 horas, parte um barco que leva ao Abraão. Para não perder tempo, o melhor é sair de Minas já com um lugar para ficar já definido. Sendo assim, o ideal é chegar e já ir pulando num dos barcos que estão saindo para passeios. Escolha o seu e embarque levando a mochila, esqueça a noite mal dormida e comece o dia curtindo as maravilhas da ilha. No final da tarde, quando voltar, trate, então, de localizar a pousada, hotel ou camping onde ficar. Depois, busque um restaurante e curta um pouco o Abraão, seus moradores e verá que ganhou o dia.

No dia seguinte, escolha novo passeio ou visite as atrações turísticas da vila, como o aqueduto ou o Lazareto, antigo hospital de quarentena. Não deixe de ir à praia de Lopes Mendes, que fica próxima, mas precisa de barco. No terceiro dia, escolha novo passeio e siga em frente. Daí em diante o visitante já pegou os macetes e logo descobrirá que dar um pulo na Lagoa Azul ou a Verde é uma das excelentes pedidas.

Mais informações: www.ilhagrande.org

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