Com 15 abstenções, Câmara de BH rejeita cassação de Wellington Magalhães

Cinthya Oliveira
cioliveira@hojeemdia.com.br
09/08/2018 às 13:33.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:51
 (Cristiano Machado/ Hoje em Dia )

(Cristiano Machado/ Hoje em Dia )

Com 15 abstenções e 23 votos pelo sim, a Câmara Municipal de Belo Horizonte decidiu não cassar o mandato do vereador Wellington Magalhães (PSDC), na manhã desta quinta-feira (9). Ninguém votou explicitamente contra a cassação, mas eram necessários 28 votos a favor para que o acusado de desviar recursos perdesse o mandato definitivamente. 

Entre os 41 vereadores de Belo Horizonte, o presidente da casa, Henrique Braga, não pôde votar. Eduardo da Ambulância não compareceu e Juliano Lopes estava presente, mas não votou. Antes da votação, apenas dois vereadores falaram no Plenário sobre o assunto, Mateus Simões e Gabriel Azevedo. O advogado de defesa de Wellington, Sergio Santos Rodrigues, poderia falar por até duas horas, mas usou apenas 22 minutos para sustentar a inocência do cliente. 

Afastado da Câmara por decisão judicial, Wellington Magalhães não poderá reassumir o posto na casa legislativa, mas continuará recebendo o salário de vereador, de aproximadamente R$ 16 mil.  

Wellington Magalhães é suspeito de liderar uma organização criminosa que teria fraudado licitações de publicidade na Câmara Municipal de Belo Horizonte. Ele chegou a ser preso em abril, mas atualmente responde ao processo com o uso de tornozeleira eletrônica. Segundo o Ministério Público do Estado (MPMG), as fraudes causaram prejuízo de cerca de R$ 30 milhões aos cofres públicos.

  

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