Comoção marca enterro de bebê que morreu atropelada no Rio

Estadão Conteúdo
20/01/2018 às 16:42.
Atualizado em 03/11/2021 às 00:52
 (CARL DE SOUZA / AFP)

(CARL DE SOUZA / AFP)

A bebê Maria Louise Araújo de Azevedo, de 8 meses, que morreu atropelada por um carro que invadiu o calçadão de Copacabana (zona sul do Rio) na noite da última quinta-feira, 18, foi enterrada no cemitério São João Batista, em Botafogo (também na zona sul), na tarde deste sábado, 20. 

O clima foi de muita comoção na capela 3, onde ocorreu o velório. Os pais chegaram por volta das 10 horas. Às 15 horas, a mãe da bebê, Niedja da Silva Araújo, de 23 anos, chorava e perguntava pela filha, debruçada ao lado do pequeno caixão. Integrantes da igreja Assembléia de Deus, à qual a família da bebê pertence, oravam.

A prefeitura do Rio enviou uma coroa de flores em homenagem à vítima e pagou o sepultamento. A igreja bancou a preparação do corpo e colocou um advogado à disposição do casal.

O pai de Maria Louise, Darlan Rocha, de 27 anos, é motorista de transporte escolar e Uber, enquanto a mulher dele é copeira e está desempregada desde o início da gravidez - ela foi demitida ao anunciar aos empregadores que estava grávida.

"É uma tragédia muito grande. O motorista não poderia estar dirigindo, e a Niedja teve o azar de estar no lugar errado na hora errada", afirmou a faxineira Elaine Pereira, de 38 anos, vizinha da família de Maria Louise na Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana.

O atropelador, Antonio Almeida Abaquim, de 41 anos, sofre de epilepsia e alegou ter tido uma crise que causou o acidente. Dirigindo um carro Hyundai HB20, ele invadiu a ciclovia e o calçadão e só parou sobre a areia, na Avenida Atlântica, na altura da Rua Figueiredo de Magalhães. Dezoito pessoas se feriram, das quais pelo menos oito continuam internadas. Maria Louise foi a única que morreu.

Leia mais:

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por