Construção otimista com pacote de concessões no Página Dois desta segunda

Hoje em Dia
14/06/2015 às 09:58.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:28
 (Lucas Prates)

(Lucas Prates)

O pacote de concessões e obras de infraestrutura anunciado pelo governo federal na semana passada agradou Emir Cadar, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Pesada no Estado de Minas Gerais (Sicepot-MG). Ele é o entrevistado do Página Dois do Hoje em Dia (leia a íntegra na edição desta segunda).   Segundo Cadar, a iniciativa pode ter força para tirar o setor da estagnação e, ao mesmo tempo, contribuir para a retomada do crescimento do país. Ele avalia que, hoje, a infraestrutura é a alternativa para quebrar a dinâmica recessiva. “O que move a economia é a infraestrutura”, disse.   Ele destaca que há inúmeros exemplos do quanto as concessões contribuíram para movimentar a economia. E diz que o governo deixa o mercado “de bom humor” quando anuncia um pacote de concessões com a dimensão do atual, que soma quase R$ 200 bilhões em investimentos previstos.   Uma das razões que agradaram o mercado, segundo Cadar, foi a possibilidade de flexibilização das concessões. Para o presidente, o aumento da Taxa Interna de Retorno dos projetos pode encorajar mais os investidores e aumentar significativamente a atratividade das concessões.   Em Minas, os mais de 30 mil quilômetros de rodovias dão ao plano de concessões um caráter ainda mais especial. Cadar reconhece que as rodovias mineiras necessitam de cuidados especiais e destaca que as BR-262, BR-381 e Anel Rodoviário de Belo Horizonte são os maiores gargalos do Estado.   Burocracia   O maior entrave para que as obras de infraestrutura ganhem agilidade, na avaliação de Cadar, é a burocracia excessiva adotada pelo poder público na maioria dos processos.   “Não acho que é preciso acabar com as conferências das etapas, mas o número de passos que são dados para uma coisa acontecer é muito grande. Uma obra do mesmo porte no setor privado anda em um ritmo completamente diferente. Primeiramente é necessário ter um maior sintonia com os órgãos controladores do meio ambiente e a burocracia deveria ser diminuída, com as pessoas tendo maior confiança no que estão fazendo”, diz.   OLHO: “O número de passos é muito grande. Uma obra do mesmo porte no setor privado anda em um ritmo completamente diferente” Emir Cadar - presidente do Sicepot-MG

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