(WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO)
Em uma pequena sala, reservada apenas para a família e amigos íntimos, o corpo do cinegrafista Santiago Andrade foi cremado no iíncio da tarde desta quinta-feira (13). O velório, começou por volta das 8 horas, quando pais e irmãos de Andrade chegaram ao cemitério Memorial do Carmo, no Caju, zona portuária do Rio.
Antes da cremação, o arcebispo do Rio, d. Orani Tempesta, celebrou uma pequena missa, em memória do cinegrafista. Durante o velório, amigos e familiares leram trechos de um texto com características de Andrade. Entre amigos, familiares e profissionais da imprensa, cerca de 150 pessoas compareceram à cerimônia pública, de 8 às 12 horas, para apoiar a família.
Após a cremação a mulher de Andrade, Arlita Andrade, pediu que a imprensa retrate também coisas boas. "Santiago me pediu para deixar um recado para vocês: ele queria que as lentes de vocês só mostrem coisas boas, coisas lindas. Ele também desejou que Deus proteja vocês, porque é através desse trabalho que a sociedade sabe das notícias, do que acontece no mundo".
Na praia de Copacabana, zona sul do Rio, o movimento Rio de Paz realizou uma manifestação, onde uma câmera foi colocada na areia, além de uma cruz negra, em memória do cinegrafista Santiago Andrade. Jornalistas também participaram do ato.
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