Cuba luta para manter vivas sobreviventes de acidente aéreo

Agence France Presse
21/05/2018 às 17:46.
Atualizado em 03/11/2021 às 03:11
 (YAMIL LAGE / AFP)

(YAMIL LAGE / AFP)

O médico Martinez considerou positivo que a equipe médica tenha conseguido mantê-las "vivas 72 horas" após o acidente, mas ressaltou que "os problemas que elas apresentam são de alta severidade".

Ele alertou sobre "a possibilidade de surgimento de complicações que podem ofuscar o prognóstico médico" das três mulheres, que já passaram por várias cirurgias.

Enquanto a luta dos médicos continua, as famílias dos sobreviventes passam por uma angustiada espera em outro dos salões do hospital, que é o mais antigo de Cuba.

"Não perco a fé, tenho fé de que ela será salva", declarou à imprensa entre lágrimas Marínín Almaguer, mãe de Mailén, que chegou nesta segunda-feira a Havana de Holguín (leste) para acompanhar a evolução da filha.

O Boeing 737-200 em que as três mulheres viajavam de Havana para Holguín caiu ao meio-dia de sexta-feira quando tinha acabado de decolar do aeroporto internacional na capital cubana, com um balanço de 110 mortos.

Segundo o Ministério dos Transportes, 99 cubanos, entre eles cinco crianças, seis tripulantes mexicanos e três turistas estrangeiros - um casal de argentinos, uma mexicana e dois saarauís - morreram no acidente. 

A aeronave, operada pela estatal Cubana de Aviación, pertencia à companhia mexicana Damojh (Global Air).

O governo cubano, que anunciou no sábado a descoberta de uma das duas caixas-pretas do avião, conduz uma investigação e já identificou 36 dos mortos, alguns dos quais já foram enterrados em suas respectivas províncias. 

Especialistas de Boeing, Global Air e o braço da Aeronáutica Civil do México estão em Cuba para ajudar as autoridades a esclarecer o acidente.

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