CUT e sindicatos promovem manifestação contra as reformas trabalhista e da Previdência

Felipe Boutros
fboutros@hojeemdia.com.br
10/11/2017 às 15:04.
Atualizado em 02/11/2021 às 23:38
 (Pedro Gontijo)

(Pedro Gontijo)

A Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT-MG) e diversos sindicatos participaram hoje do Dia Nacional de Mobilização contra as Reformas Trabalhistas e da Previdência. Algumas categorias cruzaram os braços, entre elas servidores da Educação do Estado e de alguns municípios, servidores de Belo Horizonte, urbanitários, funcionários federais de institutos e universidades e metalúrgicos, entre outros.

A concentração começou na Praça da Estação às 9h e, de lá, os manifestantes seguiram em passeata, passando pela Praça 7 e chegando a Praça da Assembleia. Durante o ato, a CUT distribuiu panfletos e falou os nomes dos deputados e senadores mineiros que votaram a favor da Reforma do Trabalho. Apesar da baixa adesão, a presidente da CUT-MG, Beatriz Cerqueira, garante que o movimento foi positivo.

“A manifestação foi extremamente exitosa, pois não tivemos ao direito ao contraditório da reforma. Ouvimos o ano inteiro que ela geraria emprego e acabaria com a crise econômica. E nós não tivemos o mesmo espaço para dizer que nada disse é verdade. Chegar no dia 10 de novembro com diversas categorias paradas no Estado é sim exitoso”, explica.

A presidente da CUT ainda destacou que mesmo com a nova Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) entrando em vigor hoje, os sindicatos continuarão com ações para impedir que ela seja implementada pelas empresas.

“A história de luta da classe trabalhadora não se encerra quando você perde em uma votação de lei. Vai continuar. Temos táticas que serão feitas nos tribunais e nos cotidianos das campanhas para que a gente inviabilize essa reforma”, afirmou Beatriz.

Servidores estaduais

O deputado estadual Rogério Correia (PT) também esteve presente no ato. Para ele, o Estado não deve implementar medidas da Reforma Trabalhista em futuras negociações com servidores.

“Em Minas, retirar direito não. Às vezes, a situação financeira é tão grave que a gente não consegue aplicar propostas de reajustes que fossem melhores e merecidos, mas tirar direitos não”, disse.

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