(Carlos Henrique/Hoje em Dia)
A liberação de aeronaves de grande porte no Aeroporto da Pampulha segue gerando polêmica. Nesta terça-feira (21), doze prefeitos de municípios que fazem parte do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região do Calcáreo (CISREC), além de representantes de sindicatos e de associações, assinaram um documento, que será encaminhado à bancada mineira na Câmara dos Deputados, a senadores que representam o Estado e à presidência da República, durante uma caravana em Brasília, marcada para a próxima semana.
No encontro realizado pela Associação do Vetor Norte (AV Norte), no Hotel Ouro Minas, em Belo Horizonte, o deputado estadual Gustavo Valadares (PSDB) afirmou que não concorda com o retorno dos jatos à Pampulha.
Ao lado dos deputados João Leite (PSDB) e Roberto Andrade (PSB), Valadares afirmou que a decisão em questão é retrógrada, que a população tem que se conscientizar em relação aos possíveis danos dessa liberação. "É de um retrocesso absurdo. Os que defendem (a volta dos voos para o aeroporto da Pampulha) fazem isso porque não se inteiraram sobre o assunto. Temos que conscientizar o belo-horizontino do retrocesso que é", disse.
Para Adriano Pinho, presidente da BH Airport, gestora do Aeroporto de Confins, a volta dos grandes voos à Pampulha pode gerar prejuízos ao terminal de Confins e a toda a região. Ele destacou como principais problemas pontos como a perda de conectividade, de empregos e o valor investido no aeroporto desde o início da concessão.
Além da assinatura do documento, a AV Norte anunciou que vai ingressar com uma ação civil pública contra o Estado para barrar a liberação dos voos na Pampulha.
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