Dia das Mães deve injetar R$ 2 bi no comércio de BH

Paula Coura
pcoura@hojeemdia.com.br
25/04/2017 às 20:20.
Atualizado em 15/11/2021 às 14:17

 
Empresários de Belo Horizonte estão otimistas com as vendas para o Dia das Mães. Segundo projeção da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-BH), a data – segunda do ano mais lucrativa para o varejo, perdendo apenas para o Natal –, vai injetar R$ 2,1 bilhões no comércio da capital. Trata-se de uma expectativa de crescimento de 1,25% com relação ao ano passado.

Ítens de vestuário devem ser os mais procurados pelo consumidor, aponta pesquisa da CDL-BH junto a empresários. Dentre os principais presentes estão roupas (23%), calçados e acessórios (10,8%), cama, mesa e banho e óculos (9,6%, cada). Para 57,4% dos lojistas, as vendas serão melhores neste ano em comparação a 2016, quando apenas 23% estavam otimistas.

Proprietário das lojas Fab, Fábio Hong espera aumento de 30% nas vendas para a data neste ano. O empresário, que tem seis lojas de vestuário em Belo Horizonte e Contagem, prevê a contratação de uma a duas vendedoras por estabelecimento em maio.
“Percebemos que o consumidor está mais propício para fazer compras neste ano. O frio também parece ter chegado mais cedo. Na loja, a expectativa é que o presente fique em torno de R$ 70 a R$ 100”, diz Hong.

A expectativa da CDL-BH é que o tíquete médio para as compras seja de R$ 105,36. A previsão é maior que a de 2016, quando o valor foi de R$ 103,23.
“Com a economia dando sinais de melhora, com queda da inflação e recuperação de emprego, o comerciante fica mais otimista para a data. É uma tradição presentear no Dia as Mães, e roupas e calçados ainda figuram entre os presentes mais desejados”, explica Marco Antônio Gaspar, vice-presidente da CDL-BH.

Para quase 70% dos lojistas da capital, a forma de pagamento mais utilizada pelos consumidores será o cartão de crédito, com parcelamento em até cinco vezes.“Nesse ponto, a expectativa do empresário pode ser diferente da realidade do consumidor. O brasileiro aprendeu que os juros no país são muito altos e tem optado por comprar à vista”, diz Gaspar.

 
 

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