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Belo Horizonte terá um complexo de saúde de alto padrão em 2019. O Medplex, empreendimento do grupo Patrimar em parceria com a construtora Cyrela, será construído no bairro Santo Agostinho, região Centro-Sul da capital, e promete ser o mais avançado centro médico do Estado.
A proposta do empreendimento é reunir em um único local todos os profissionais de saúde. O terreno escolhido tem 4,5 mil metros quadrados e abrigará 136 consultórios, 11 lojas e 382 vagas no sistema rotativo com manobristas.
Segundo projeções da Patrimar, as obras devem começar em quatro meses e vão seguir padrões de qualidade e conforto já aprovados em outros estados brasileiros, como Brasília e Porto Alegre.
Para garantir o máximo conforto aos profissionais e pacientes, o espaço irá contar com diferenciais como portas de 1,10 metro de largura; corredores com 2 metros de largura; depósitos específicos para lixo hospitalar e banheiros públicos em todos os pavimentos, além de pisos rebaixados.
O diretor comercial e de marketing da Patrimar, Lucas Couto, explica que o empreendimento pode mudar a realidade da região onde será instalado em Belo Horizonte, uma vez que estará preparado com infraestrutura diferenciada.
“Hoje, na área onde o Medplex será construído, há muitas clínicas que são casas antigas tombadas. Nenhuma delas obedece às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que determinam condições mínimas para uma clínica funcionar. Há clínicas de ortopedia, por exemplo, com escadas que dificultam o acesso de pacientes”, explica.
De acordo com Couto, o complexo será ocupado exclusivamente por profissionais das áreas de saúde. Ele afirma que, a exemplo dos lançamentos semelhantes em outros Estados brasileiros, o empreendimento já tem lista de espera para as reservas feitas antes mesmo do lançamento oficial.
O presidente da Comissão de Direito Imobiliário da OAB-MG, Kênio Pereira, ressalta que empreendimentos como o Medplex tendem a ganhar espaço, uma vez que o setor de saúde não registra perdas de demanda.
“Um outro detalhe é que a classe médica possui alto poder aquisitivo. Portanto há um alto poder para adquirir salas e lojas cada vez mais sofisticadas. Nesse aspecto, é um empreendimento atrativo que tem viabilidade mesmo nessa crise que vivemos”, analisa.