Certificado de idiomas é aliado de peso no currículo

Iêva Tatiana - Hoje em Dia
13/03/2014 às 07:54.
Atualizado em 20/11/2021 às 16:35
 (Eugênio Moraes)

(Eugênio Moraes)

Falar outros idiomas é um diferencial no currículo de qualquer candidato. Até aqui, nenhuma novidade. O que nem todo mundo sabe é que existem certificados de proficiência que, além de comprovarem o conhecimento de uma língua estrangeira, abrem portas para o mercado de trabalho e para os intercâmbios estudantis.   No caso do espanhol, por exemplo, estudantes de níveis básico a avançado podem obter o Diploma de Espanhol como Língua Estrangeira (DELE), um documento oficial do Ministério da Educação da Espanha, reconhecido no mundo inteiro.   “O DELE é uma prova oficial dos governos europeus, aplicado em seis níveis diferenciados, com validade ilimitada. Aqui, no Brasil, isso é muito importante, porque muita gente tem no currículo a informação de que fala espanhol, mas não tem como comprovar”, afirma o coordenador acadêmico do Instituto Cervantes, o único credenciado a aplicar o DELE no país, Pedro Navarro Serrano.   Aplicação   Atualmente, o certificado é requisito para os candidatos ao programa federal de bolsas de especialização “Ciência sem Fronteiras”. Reconhecido pelo Itamaraty, o DELE também soma pontos àqueles que seguem a carreira diplomática, além de ser a única maneira de comprovar a fluência em espanhol nos cursos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação.   “Atualmente, todas as instituições estão cobrando o diploma. No caso das empresas privadas, como as mineradoras, que estão investindo muito nos países do entorno geográfico brasileiro, estamos formando funcionários e recebendo outros que querem validar o conhecimento que eles têm de espanhol”, diz Serrano.   As provas custam de R$ 180 a R$ 400, dependendo do nível do candidato.
  Documento oficial facilita a contratação do candidato   Para aqueles que optam por aprender inglês, o certificado correspondente é o Teste de Inglês como uma Língua Estrangeira (TOEFL), cuja validade é de dois anos após a emissão do documento e pode ser aplicado a dois grupos de candidatos: os de conhecimento básico a intermediário e os de intermediário a avançado.   A exemplo do DELE, o TOEFL é aceito em todos os países e também tem um peso importante na seleção do mercado. “Se tiver 10 currículos de engenheiros, por exemplo, e um tiver a certificação, a empresa já elimina a necessidade de testar o inglês desse candidato, porque o Teste é muito sério e valorizado”, afirma a coordenadora pedagógica da escola de idiomas The Best, uma das instituições credenciadas para aplicação do TOEFL em Belo Horizonte, Maria Amélia Hosken.   Segundo ela, o teste exige bastante conhecimento do idioma e tem sido muito procurado por candidatos a programas de bolsas universitárias no exterior e por aqueles que querem enviar currículos para empresas logo após a formatura. A inscrição para a prova custa, em média, R$ 200.

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