Presidente do BDMG quer retomar o protagonismo

Hoje em Dia
06/03/2016 às 08:01.
Atualizado em 16/11/2021 às 01:41
 (Carlos Henrique/Hoje em Dia)

(Carlos Henrique/Hoje em Dia)

O presidente do BDMG, Marco Aurélio Crocco Afonso, quer recuperar o papel central do banco na condução das políticas de fomento industrial e econômico do Estado. Na “Entrevista Página Dois” da edição desta segunda-feira (7) do Hoje em Dia, Crocco diz que nos últimos anos o BDMG tomou um perfil próximo aos dos bancos comerciais e, com isso, perdeu foco e apequenou-se.

Ele explica que o planejamento estratégico fechado no final do ano passado e que começa a ser implementado estabeleceu que o banco dará prioridade ao financiamento de projetos de inovação e modernização, de sustentabilidade ambiental e os que tragam impacto para o desenvolvimento de cidades com baixo IDH. E, ainda, estabeleceu três setores como estratégicos: o de fármacos, de semi-condutores e de energias renováveis.

“Não faço juízo de valor sobre as políticas passadas do banco, mas a constatação é que se optou por uma horizontalização da atuação do banco. O que importava era volume e se vendia para todos os clientes como se fossem iguais. Fossem eles micros, médios ou grandes, fossem eles de um setor estratégico ou não para o desenvolvimento do Estado”, afirma Crocco.

Ele diz que o objetivo do banco, hoje, é fomentar em Minas uma economia baseada em “indústrias do século XXI”, modernas e intensivas de tecnologia. “Vamos financiar prioritariamente a inovação, o aumento da produtividade e projetos de baixo carbono. Queremos ser reconhecidos como ‘banco verde’, o ‘banco da inovação’”, afirmou. Mas, por conta da crise, ele admite que a procura por crédito para investimento está fraca, e que o banco está sendo mais demandado para financiamento de capital de giro.

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