Rússia ainda avalia suspensão de compra de carne do país

Cláudia Trevisan, enviada especial
14/12/2012 às 14:36.
Atualizado em 21/11/2021 às 19:34
 (Misha Japaridze/Pool/AFP)

(Misha Japaridze/Pool/AFP)

A intervenção da presidente Dilma Rousseff não foi suficiente para convencer o governo da Rússia a suspender o embargo à importação de carnes de três Estados brasileiros, em vigor há um ano e meio. Frustrando a expectativa do setor de anúncio de um acordo, a presidente disse que as autoridades de Moscou ainda analisam documentos e informações apresentadas por Brasília.

"Expressei a expectativa pelo pronto restabelecimento do comércio de carne suína do nosso país e do fim do embargo aos três Estados brasileiros", disse Dilma Rousseff ao lado do colega russo, depois de encontro no Kremlin. Em junho de 2011, a Rússia interrompeu a compra de carnes bovina, suína e de frango provenientes do Rio Grande do Sul, Paraná e de Santa Catarina.

"Eu ficarei surpreso se o embargo não for suspenso", disse Pedro de Camargo Neto, presidente-executivo da Associação Brasileira de Produtores e Exportadores de Carne Suína (Abipecs), antes do encontro entre Dilma e Putin. Mas tudo indica que a pendência relativa aos suínos foi resolvida. Os embarques do produto foram suspensos no dia 7 de dezembro, quando venceu o prazo dado pelos russos para o Brasil adotar um sistema de certificação para garantir que o produto destinado ao país não possui ractopamina - aditivo alimentar que reduz a gordura e aumenta a quantidade de carne nos animais.

Dilma se reuniu com Putin no Kremlin, sede do governo russo. Os dois governos assinaram sete comunicados, que incluem cooperação na área de defesa, de realização de grandes eventos esportivos e de modernização de suas economias. Também foi assinado acordo que prevê a venda de 14 helicópteros da JSC - Russian Helicopters
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