Submarinos geram ‘onda’ de demanda para empresas mineiras

Janaína Oliveira - Do Hoje em Dia
28/08/2012 às 06:50.
Atualizado em 22/11/2021 às 00:48
 (Carlos Roberto/Hoje em Dia)

(Carlos Roberto/Hoje em Dia)

Com orçamento de R$ 5 bilhões para este ano e projetos audaciosos, como a construção de quatro submarinos movidos a bateria e um com propulsão nuclear, além de 27 navios patrulha, a Marinha do Brasil quer abrir mercado para empresas mineiras.

Em encontro com empresários na sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), na última segunda-feira (27), o comandante Júlio Soares de Moura Neto assegurou que será dada preferência para o parque industrial nacional em todas as atividades em que ele tiver condições de desenvolver e produzir. E garantiu que os projetos podem significar uma maré de bons negócios para a indústria mineira.

Em um primeiro levantamento, o comandante enumerou pelo menos 15 empresas com potencial para firmar parcerias. “Mas deve ter muito mais. Queremos que Minas esteja presente em todos os nosso grandes projetos, seja com a indústria têxtil, pesada, de aço, mecânica, dentre outras”, afirmou. O objetivo é promover mesas-redondas com cada um dos segmentos.

 Submarinos

Atualmente, está sendo construído o primeiro dos quatro submarinos convencionais. Já o submarino com propulsão nuclear – mais ágil, com maior alcance e eficácia – deve começar a ser erguido em 2016, com perspectivas de término em 2025. A Marinha ainda sonha com mais cinco submarinos na modalidade. “Quem se capacita para os convencionais acaba se capacitando também para os nucleares. A ideia é abrir outras portas”, disse o diretor de Abastecimento da Marinha, vice-almirante Edésio Teixeira Lima Júnior.

Parcerias

Com sede em Itajubá, a Datapool Eletrônica é parceira da Marinha há quase 20 anos. Agora, pretende fortalecer os negócios com o fornecimento de tecnologia para monitoração dos submarinos.

“Já estamos nos preparando com a construção de um novo prédio”, contou o diretor Eduardo Alvarenga, que manteve sigilo sobe o valor do investimento. A Usiminas, a IAS, especializada na manutenção de turbinas de aeronaves, e a Zollern, de Cataguases, também ganharam destaque.

“São empresas que já trabalham conosco. Nosso intuito é ampliar”, destacou o comandante.

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