Empresas de eventos de BH são alvo de operação da PF nesta sexta

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
15/06/2018 às 07:11.
Atualizado em 03/11/2021 às 03:37
 (Maurício Vieira)

(Maurício Vieira)

Pelo menos duas empresas de  promoção de eventos de Belo horizonte são alvo de uma operação da Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (15), segundo o site G1. Os alvos são os contratos das empresas com órgãos do Governo de Minas.

Em segredo de Justiça, a operação conta com a participação da Receita Federal e da Controladoria Geral da União (CGU). Policiais estiveram nas sedes das empresas, no bairro Camargos, e em um condomínio, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

A ação desta sexta seria um desdobramento da operação Amphibia, que investiga fraudes em contratos relativos a eventos informativos sobre o combate ao Aedes aegypt. 

Procurada pelo Hoje em Dia para dar detalhes sobre a operação desta sexta-feira em BH, a assessoria de imprensa da Polícia Federal em Minas informou que "não vai se pronunciar sobre o assunto porque o caso corre em segredo de Justiça".

A Secretaria de Estado de Saúde, citada na primeira fase da operação Amphibia, emitiu nota sobre a ação da Polícia Federal. Confira na íntegra:

"Em relação operação Amphíbia, da Polícia Federal, esclarecemos que ações da área de PUBLICIDADE não são objeto de investigação, ao contrário do que noticiaram alguns veículos de imprensa. O contrato da citada empresa é voltado exclusivamente à organização de eventos.O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado da Saúde e da Controladoria Geral do Estado (CGE), informa que iniciou em outubro de 2015, ainda no primeiro ano da atual gestão, auditoria de contrato celebrado na gestão anterior, em 11 de junho de 2012. Tão logo suspeitas de irregularidades foram sendo levantadas, iniciaram-se as apurações pela SES, que acionou também a CGE.

Portanto, partiu da atual gestão do Governo de Minas Gerais a abertura das investigações sobre as suspeitas que vinham acontecendo internamente na SES. A CGE, por sua vez, instaurou uma sindicância. Atualmente, o relatório está concluído pela CGE e foi instaurada sindicância pela corregedoria. A Secretaria de Estado da Saúde suspendeu todos os eventos previstos no contrato tão logo constatou as irregularidades. Cabe agora às autoridades competentes darem prosseguimento às investigações e esclarecer os fatos". 

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