Ex-prefeito de Unaí e defensor entram pela porta da frente, mas optam pelo silêncio

Ezequiel Fagundes - Hoje em Dia
04/11/2015 às 09:28.
Atualizado em 17/11/2021 às 02:20
 (Eugênio Moraes)

(Eugênio Moraes)

Teve início na manhã desta quarta-feira dia (4) a segunda etapa do julgamento dos acusados de mandantes da Chacina de Unaí.

Com a aparência bastante tranquila, o ex-prefeito de Unaí Antério Mânica entrou na sede da Justiça Federal em Belo Horizonte na companhia do advogado dele, o criminalista Marcelo Leonardo. O júri deve durar três dias. Os dois chegaram andando, não falaram com a imprensa e entraram pela porta da frente do prédio onde ocorrerá o júri popular.

Antério enfrentou um coro de assassino de um grupo de manifestantes. Na semana passada, o irmão do ex-prefeito, fazendeiro Norberto Mânica, acusado de ser o outro mandante, foi condenado a quase 100 anos de prisão.

O intermediario do crime, cerealista José Alberto de Castro pegou 96 anos de cadeia. Os dois vão recorrer em liberdade. Norberto, ao contrário de Antério, preferiu entrar pelos fundos do tribunal para evitar constrangimentos.

O julgamento do ex-prefeito ocorre em separado por causa do foro privilegiado do cargo de chefe do Executivo. Neste momento, os jurados estão sendo sorteados. No próximo dia (10) será a vez do delator Hugo Pimenta de sentar no banco dos réus.

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