Fraude em cota de mulheres nas eleições de 2016 cassa vereadores em Inhapim

Rosiane Cunha
rmcunha@hojeemdia.com.br
17/07/2018 às 21:57.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:28
 (Prefeitura de Inhapim/Divulgação)

(Prefeitura de Inhapim/Divulgação)


A Justiça Eleitoral atendeu ao pedido do Ministério Público Eleitoral em Inhapim, no Leste de Minas Gerais, e cassou uma coligação de partidos que concorreu a cargos de vereador na eleição de 2016. 

De acordo com a Justiça, a coligação fraudou a exigência de percentual mínimo de candidatas que concorreram no pleito para obter o registro. 

A sentença determinou a anulação de todos os votos dados à coligação. Um vereador eleito perdeu o mandato. Além disso, os candidatos suplentes não poderão assumir o cargo e uma candidata fictícia está inelegível até 2024.

A fraude ficou comprovada porque a candidata não recebeu nenhum voto. Além disso, não houve gastos de campanha. Em audiência, o presidente de um dos partidos da coligação chegou a confirmar que a esposa dele havia se inscrito apenas para cumprir o percentual exigido de candidatas.

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