Grupo mineiro Bamaq, ex-Minasmáquinas, unifica marcas e espera crescer até 15%

Heraldo Leite
hleite@hojeemdia.combr
01/02/2018 às 19:42.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:05
 (Flávio Tavares)

(Flávio Tavares)

Uma das cinco maiores revendedoras Mercedes-Benz em todo o Brasil, a Minasmáquinas passou a se chamar, desde dezembro, Bamaq Automóveis. O objetivo, além de alinhar e unificar a identidade de todas as empresas do grupo, é que o faturamento bruto cresça de 10% a 15% neste ano, em relação a 2017. 

"Decidimos alterar os nomes para criar uma maior sinergia entre as demais empresas do grupo e fortalecer ainda mais a nossa marca”, afirma o diretor do grupo Bamaq, Clemente de Faria Júnior.

O empresário revela mais otimismo com os rumos da economia brasileira e aposta no crescimento e na maior participação do conglomerado empresarial nos segmentos em que atua. “A situação começa a clarear após uma queda significativa do mercado nos últimos três anos”, comemora.

Fundado em 1974, o grupo atua no segmento de distribuição e locação de máquinas, veículos de passeio Mercedes-Benz e Fiat, consórcio, seguros, imobiliário e investimentos. No setor de equipamentos pesados, a Bamaq é maior revendedora da marca CNH Holland - uma fusão da Fiat Industrial e CNH Global.

A campanha de mudança do nome foi estrelada pelos goleiros Fábio (Cruzeiro) e Vítor (Atlético), uma união inédita na propaganda mineira

União

A união da marca em torno de uma identidade única surgiu da necessidade de contemplar a atuação nacional. Atualmente, o grupo Bamaq está presente nos estados de Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará, Amazonas, Pará, Bahia, Maranhão e Piauí. No Pará, foi adquirida, no ano passado, uma revenda de caminhões. E em Recife deverá ser inaugurada mais uma unidade da empresa. 

Segundo Clemente Faria Junior, o nome Minasmáquinas, por ser regional, necessitou ser mudado a partir do planejamento de ampliação para o território nacional. “Como há planos de expansão tanto para os segmentos de consórcio, concessionárias, seguros e locação de máquinas, achamos melhor alterar o nome para que as empresas tenham maior aceitação no mercado nacional”, diz.

O executivo espera que a retomada dos investimentos em obras e infraestrutura alavanque um dos setores carro-chefe da Bamaq. 
“O segmento de máquinas está atrelado à infraestrutura e tem um retorno de investimento mais longo. Mas estamos otimistas com as possibilidades de crescimento e consolidação da marca. Nosso foco é o aumento da escala e em operações mais rentáveis”, afirma Clemente de Faria Júnior.

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