Lamborghini Egoísta, o estudo com apenas um lugar como um avião de caça

Marcelo Ramos
miramos@hojeemdia.com.br
23/07/2016 às 11:21.
Atualizado em 15/11/2021 às 19:59
 (Lamborghini)

(Lamborghini)

 Carros conceito têm grande importância dentro de uma marca. Muito mais que chamar a atenção de visitantes pelas mostras automotivas, os automóveis conceituais também servem de estímulo de criação para o departamento de estilo e ajudam a nortear os próximos passos da fábrica e como irá se posicionar no mercado.

Às vezes, trata-se apenas de uma criação sem nenhum tipo de pretensão, que não seja deixar claro a ousadia de uma marca, ou pode ser também uma homenagem. Em 2013, o italiano Walter de Silva, chefe do departamento de design do Grupo Volkswagen, foi incumbido de criar um modelo especial para celebrar os 50 anos da Lamborghini.

O resultado atende pelo nome de Egoista. Com apenas um único assento, o nome já explica tudo. O Egoista é um supercarro que utiliza o mesmo conjunto mecânico do Gallardo, um V10 5.2 de 600 cv que facilmente lhe renderia uma performance tão truculenta quanto a do Gallardo.

Sem nenhuma intenção de influenciar os próximos Lambos, haja vista que depois dele já nasceram Huracán e Centenario (sem acentuação mesmo), o Egoista mais parece um avião de combate que um carro esporte. Impossível não se lembrar do soturno Lockheed F-117, que apavorou Saddam Hussein na Guerra do Golfo.

Para acessar o interior é preciso levantar o para-brisas que funciona como a bolha de um cockpit. Lá dentro o “piloto” tem todos os comandos à altura dos olhos, inclusive um Head-Up Display semelhante aos das aeronaves. A definição do designer é simples. “É um carro para si mesmo, um dom de Lamborghini para Lamborghini, resplandecente em sua solidão, que ninguém pode possuir, e que será sempre um sonho, para todos”, filosofa o criador.

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por