Mercedes-Benz completa família com o novíssimo E-Coupé

Marcelo Ramos
miramos@hojeemdia.com.br
16/12/2016 às 19:52.
Atualizado em 15/11/2021 às 22:07

Em 2014 a Mercedes-Benz iniciou o processo de atualização de sua identidade visual tendo como base o conceito S-Coupé, que inaugurava elementos ovalados na parte frontal, assim como nas lanternas e também nos vincos laterais. Não demorou muito para o topo de linha Classe S endossar o estilo, sendo seguido pelo Classe C, ambos nas opções sedã, cupê e cabriolet (conversível). Este ano foi a vez do Classe E, que inclusive já está à venda no Brasil, e no apagar de 2016 surge o E-Coupé.

Seguindo fielmente a atual orientação de estilo da marca, o cupê “do meio” se confunde com os irmãos S-Coupé e C-Coupé, chegando a criar uma confusão e questionamentos sobre a sua razão de existir.

No entanto, o modelo surge como ponto de equilíbrio entre os extremos. Quem já dirigiu um S-Coupé sabe que o modelo oferece luxo superlativo. Mas é pesado e, até mesmo em sua versão AMG, não é tão arisco quanto o C-Coupé. Este, por sua vez, não conta com as mesmas opções de conteúdos e afagos como a versão topo de linha (o que não significa que seja espartano, muito pelo contrário).

GT na essência
Daí, o E-Coupé orbita entre o dinamismo do irmão menor e a sofisticação do irmão maior, se posicionando como a opção mais equilibrada para quem busca um automóvel Gran Turismo. “O E-Coupé condensa luxo contemporâneo, esportividade ágil e engenharia de alta tecnologia, oferecendo refinado prazer de condução”, afirma Thomas Weber, responsável pelo departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Daimler AG.
Visto de frente e traseira é preciso familiaridade para identificar qual modelo se trata, mas a dica está na lateral. Assim como a primeira geração E-Coupé, o modelo tem janelas posteriores maiores e bipartidas. Visto de trás, a dica é colar na letrinha que precede os números na tampa do porta-malas.

Com quatro opções de motorização, o cupê repete a fórmula do sedã, partindo da versão E 200 (2.0 turbo de 184 cv), subindo para a E 300 (2.0 turbo de 245 cv), E 400 (V6 turbo 3.0 de 333 cv), além da opção turbodiesel 2.0 de 194 cv, exclusiva para o mercado europeu.

Eletrônica
A lista de conteúdos do E-Coupé também segue à risca o pacote oferecido no sedã. Todos os motores são combinados com a transmissão automática de dupla embreagem e nove marchas 9G-Tronic. O cupê ainda conta com conjunto de suspensão 1,5 cm mais baixa que o sedã, além de opção de suspensão a ar, que permite ajustar a altura e firmeza dos amortecedores por meio do seletor de condução Dynamic Select, que oferece quatro posições: Comfort, Sport, Sport+ e Individual, que pode ser configurada pelo motorista. 

Além do ajuste da suspensão, o sistema também altera o regime do motor, pontos de troca de marcha e carga da direção elétrica. No modo mais arisco, a versão E 400 acelera de 0 a 100 km/h em 5,3 segundos e atinge a velocidade máxima de 250 km/h (limitada eletronicamente).

Mimos do cupê
Por dentro, o E-Coupé oferece muito espaço para os quatro ocupantes, e o grande destaque é o quadro de instrumentos formado por duas grandes telas, que reproduzem os tradicionais relógios de velocímetro e hodômetro, além de uma série de outras funções adicionais, além de conteúdos de entretenimento. 

O cupê também é capaz de se conectar com smartphones nos padrões Apple Car Play e Android Auto. Outro mimo da Merça é o sistema de assistente de bordo iCall (similar ao OnStar da GM) que permite fazer consultas e pedir socorro. Ele ainda conta com sistema de estacionamento remoto, em que se pode tirar ou colocar o carro na vaga usando o celular.

No quesito segurança, o E-Coupé conta com assistente frenagem, capaz de acionar os freios em situação de risco de colisão frontal, e controle de cruzeiro aprimorado, para ajustar a distância mínima do veículo à frente e acompanhá-lo até a velocidade de 210 km/h (muito útil para quem vive na Alemanha).

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