Os ponteiros sumiram: Quadro de instrumentos digitais está cada vez mais presente nos automóveis

Marcelo Ramos - miramos@hojeemdia.com.br
11/07/2017 às 12:29.
Atualizado em 15/11/2021 às 09:29
 (Divulgação)

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No finalzinho dos anos 1980, mais precisamente em 1989, a Chevrolet lançou o hatch Kadett e um de seus destaques era o quadro de instrumentos com velocímetro digital e conta-giros com gráfico luminoso. Seguia os passos da geração C4 do Corvette, que em 1984 já oferecia o recurso. Mesmo futuristas, os primeiros quadros de instrumentos sem relógios analógicos eram mais espalhafatosos do que funcionais. Acabaram desaparecendo do mercado e retornando somente em meados dos anos 2000. 

Hoje, os painéis digitais permitem a exibição de diversas informações em variados formatos para facilitar a vida do motorista. Apesar de quadros digitais terem ganhado fama com modelos como Citroën C4 e Honda “New” Civic (da geração de 2006), foi em 2015 que a Audi lançou o Virtual Cockpit, que permitia alterar modos de visualização e anexar o navegador GPS diante dos olhos do motorista, assim como ajustes do computador de bordo e até parâmetros do automóvel.

A Mercedes-Benz foi além e lançou o novo Classe S, equipado com duas telas que praticamente formam um único módulo retangular que agrega as funções de leitura, com as demais funcionalidades do sedã topo de linha da marca.

Descendo para um patamar mais palpável, a Peugeot acabou de lançar no Brasil o utilitário-esportivo 3008, que também oferece quadro de instrumentos em que uma tela de alta definição substitui os mostradores analógicos. Tal como nos demais modelos, é possível configurar layout do mostrador para diferentes tipos de relógios e disposição das informações. O único senão é que a versão importada para o Brasil não tem navegador GPS, que também poderia ser exigido no quadro, facilitando a leitura.

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